Santiago Villanueva é responsável pola intoxicaçom informativa que explicou o sinistro de Angrois como “um atentado terrorista”

Santiago_Villanueva4Santiago Villanueva, próximo Delegado del Gobierno de España na Galiza, foi apresentado nos meios nestes dias como “home de perfil ténico”. O dado constrasta abertamente com o fato de estar apadrinhado por Alfonso Rueda, vice-presidente da Junta e dirigente da asa dura do PP na Galiza, como prova a sua participaçom em mobilizaçons de Galicia Bilingüe e iniciativas da extrema direita como Libres e Iguales.

Como sintoma deste “perfil ténico”, argumenta-se o fato de Villanueva manter a sua responsabilidade no organigrama da Junta no bipartido (2005-2009) apesar de ser um cargo do fraguismo e, já com Núñez Feijoó como presidente da administraçom autonómica, ser promocionado a Diretor Geral de Emergências, com competências em Interior dentro da remodelaçom do organigrama administrativo que se figera na altura.

Grave intoxicaçom sobre Angrois

Home chave nos primeiros minutos do acidente de Angrois em 24 de julho de 2013, como responsável pola organizaçom do dispositivo de segurança e a coordenaçom das equipas de resgate, Villanueva é também politicamente responsável pola intoxicaçom informativa difundida nos primeiros minutos do massacre, que partiu do seu departamento e foi alentada mediaticamente polo próprio Samuel Juárez, segundo a qual o massacre de Angrois fora “um atentado terrorista”.

Em nengum momento houvo o mais mínimo indício para sustentar esta possibilidade, mas rádios e TVs repetírom-a nos primeiros minutos como hipótese fatível apesar da inexistência de fundamento. De fato, como o tempo constatou, a matança foi produto da irresponsabilidade homicida do Estado espanhol. A difusom em 2013 desta intoxicaçom, em que Villanueva está envolvido, pudo criar naquela véspera do 25-J um clima de linchagem contra a militáncia nacionalista e independentista dum modo absolutamete irresponsável.