EsCULcA fai-se eco dos abusos policiais em Noia denunciados por CEIVAR

O Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciou em multitude de ocasions os abusos policiais que estavam a dar-se por parte da Guardia Civil na vila costeira de Noia contra solidári@s independentistas, incluso organizou-se um ato nacional no mês de Agosto em apoio às retaliadas. Agora, o Observatorio para a Defensa dos Direitos e Liberdades EsCULcA, publica umha nova na que venhem recolhidos os factos. Reproduzimo-la a continuaçom:

Dúzias de agentes da Guarda Civl para 8 manifestantes

esculcaDesde hai meses vem produzindo-se em Noia umha situaçom que, nom fosse porque afecta direitos fundamentais, origina despesas e provoca alarma social, resultaria cómica. Numerosos agentes da Guarda Civil, pertrechados para fazer frente a um inimigo perigoso, cercam um grupo reduzido de persoas que se reúnem cada mes para reclamarem respeito aos direitos das persoas presas.

Todo começou o 23 de novembro de 2013, quando, ao saírem do local em que tivera lugar umha conferência sobre os direitos das persoas presas, duas persoas (M. e K.) forom identificadas por membros do corpo armado.

Poucos dias mais tarde (o 29/11), o grupo de activistas decide convocar umha concentraçom ao pé da estátuta de Filipe de Castro, nos jardins da Alameda, com este mesmo objetivo. Para a sua surpresa, quando se aproximam do lugar vem chegar 6 patrols da Guarda Civil com as respectivas dotaçons. Finalmente, o grupo situa-se junto à estátua e os agentes procedem a bloquear as entradas da Alameda e identificar as 8 persoas que participam na concentraçom, duas delas menores de idade, apesar de D.P. comunicar ao chefe do operativo que a responsabilidade da convocatória é inteiramente sua.

Nas seguintes convocatórias as cifras som inferiores mas a desproporçom mantém-se constante (5 activistas para 4 patrols da G.D. com as suas respectivas dotaçons) e as identificaçons repetem-se em cada umha delas por, segundo informa um agente, o acto nom ter sido comunicado previamente à Subdelegaçom do Governo. Quando D.P. lhe fai notar que o número de participantes dista manifestamente das 20 persoas que a lei contempla como mínimo para exigir a comunicaçom prévia, o agente esgrime um argumento em verdade curioso: a futura Lei de Segurança Cidadá obrigará a comunicar em todos os casos. Mas, embora finalmente o grupo opte por comunicar, na concentraçom de fevereiro nada muda. Aparecem novamente os agentes e identificam todas as persoas.

Paradoxalmente, em março D.P. recebe umha chamada telefónica da própria Subdelegaçom em que o informam nom ser necessário, caso nom estar previsto que respondam à convocatória mais de 20 persoas, este trámite, o que igualmente comunicam por escrito.

Mas nom acabam aqui as vicissitudes do grupo de activistas

Em dezembro de 2013 som interceptadas no centro da vila duas persoas com propaganda da convocatória. As duas som identificadas e um dos agentes comenta-lhes que tenhem ordem de dar parte aos superiores e comunicar calquer movimento que fagam os independentistas. “Xa sabedes como furrula isto, cada un defende o seu…”, acrescenta.

Em março o grupo organiza o lançamento do livro O teito é de pedra, com a presença de Mária Osório. Dias antes da conferência, um porta-voz da Guarda Civil pom-se em contacto com o concelheiro de Cultura para o instar a cancelar o acto.

Em Agosto, prévia comunicaçom por escrito, Ceivar convoca umha concentraçom para protestar pola actitude da Guarda Civil, que interpreta como acoso ao grupo por razons ideológicas. No protesto participam 40 persoas e, neste caso, só aparece um patrol do instituto armado. Um dos agentes grava o acto.

http://www.esculca.net/web/node/4382#.VA8fIrGMWSo