Grupo municipal do PSdeG de Compostela persegue a solidariedade com a militante galega Maria Osório

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 O Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR tivo hoje constância documentária de que o Grupo Municipal do PSdeG-PSOE em Compostela apresentou um rogo ao pleno municipal para que o Concelho retirasse as pintagens que reclamam a liberdade da militante independentista Maria Osório do bairro das Fontinhas. Osório foi detida recentemente em Ponferrada e encontra-se em prisom e dispersada, logo de ser objecto dumha intensa campanha de apoio e solidariedade nas redes sociais e nas ruas.gonzalo_muinos_sanchez

A petiçom socialista está assinada polo edil Gonzalo Muíños Sánchez e vai dirigida ao alcalde de Compostela, Agustín Fernández, que detenta o cargo sem se apresentar a um processo eleitoral. Nesta quinta-feira, será abordada na corporaçom, embora a reclamaçom do PSdeG-PSOE já foi “resolta” em toda a cidade pola Brigada Municipal de Limpeza às ordens do Partido Popular, que apagou quase todas as inscriçons que exigiam a liberdade da cidadá galega.

 

Ocultar a solidariedade

foto_que_adjuntamDo Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos denunciar mais umha vez a forte pulsom repressiva do PSdeG-PSOE nesta cidade, que fai que coloque entre as suas prioridades a invisibilizaçom da propaganda independentista. Se no passado edis como Xosé Baqueiro ou Mar Martín propunham “limpar a rua” de pessoas marginalizadas, agora é a solidariedade amplísima que colheitou Maria Osório antes da sua detençom a que aparece no alvo dos socialistas.

Esta política inquisitorial complementa-se com umha prática de longa duraçom –tanto de governos liderados polo PSOE como polo PP- consistente na persecuçom policial, penal e administrativa á que é submetido o tecido associativista local com as normativas municipais de Protección do Medio Ambiente Urbano e de Publicidade Estática e Dinámica, ambas desenhadas com o apoio de PSOE e PP para impossibilitar ou dificultar a presença deste tecido nas ruas.

Directrizes municipais para silenciar a Cadeia Humana

Exemplo prático da situaçom que denunciamos foi o intenso trabalho de limpeza política que exerceu a Brigada de Limpeza de FCC nas semanas prévias à VII Cadeia Humana pola Liberdade dos Presos e Presas Independentistas Galegas. FCC tivo ordens expressas do Concelho para retirar todos os colantes e cartazes que convocassem a vizinhança à cita anti-repressiva anual, forçando à sua reposiçom diária pola nossa militáncia. Enquanto, cartazes de macro-concertos, discotecas e atos institucionais pervivem nas ruas durante semanas.

Solidariedade galega

Maria Osório encontra-se hoje presa em Soto del Real (Madrid) a 450 quilómetros do seu domicílio habitual em incumprimento flagrante por parte do Governo espanhol da sua própria legislaçom penitenciária. O tratamento repressivo de que é objecto a cidadá galega fai com que familiares e amigas estejam submetidas cada fim-de-semana à obriga de realizarem viagens quilómetricas para visitá-la durante 40 minutos, com o conseguinte perigo de acidentes nas estradas e a extorsom económica que implica esta situaçom.

Quando Muíños Sánchez solicita a invisibilizaçom da solidariedade com a presa galega compromete-se de cheio com umha política, a da dispersom, que foi desenhada polo sionista e Ministro de Justicia espanhol Enrique Múgica Hertzog e é criticada por todos os organismos internacionais de Direitos Humanos.

Desde CEIVAR, apenas queremos recordar a Muíños e ao PSdeG de Compostela que, do mesmo modo que nom o conseguírom no passado, tampouco impedirám no futuro que a nossa solidariedade seja explícita e pública. A batalha para laminar a liberdade de expressom há tempo que está perdida por parte do governo municipal.