Novas sançons aos movimentos sociais e políticos galegos

Durante estes dias umha nova ondada de sançons económicas chegárom aos domicílios galegos. Desta volta trata-se das ativistas okupas que participárom contra o despejo do CSO Palaveia (Corunha) assim como das militantes juvenis que se concentraram ante os Julgados das Fontinhas (Compostela) exigindo a liberdade das estudantes detidas.

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Há umhos dias oito pessoas recebérom umha sançom de 300 euros cada umha por supostamente ter participado numha concentraçom o passado 17 de Março ante o despejo do Centro Social Okupado Palaveia. A estas imposiçons agora engadense-lhe umha mais de 450 euros a causa de ser “identificado como el máximo dirigente de la manifestación puesto que las demás personas estuvieron esperando sin desplegar pancartas ni entonar cánticos hasta su llegada. Además era el que dirigía la manifestación para indicar el recorrido, las paradas y las consignas, encontrándose detrás de la pancarta principal”.

As ativistas denunciam a invençons de jerarquias por parte dos polícias além de sancionar sem identificaçons prévias. Ante esta escala repressiva a “Plataforma contra a represión” convoca umha manifestaçom na Corunha que terá lugar o dia 12 de Julho e que partirá às 20h da praça de Maria Pita levando por legenda “Reprímennos a nós para asustarte a ti”.

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Por outra banda as organizaçons juvenil e estudantil Briga e Agir informárom  que várias militantes fôrom sancionadas com multas de 120 e 350 euros por suposta “desobediência à autoridade” ao estar presentes numha concentraçom ante os Julgados das Fontinhas (Compostela) em solidariedade com as seis estudantes detidas por apoiar as reivindicaçons dos marinheiros galegos.

Lembramos que durante a reivindicaçom ante o edifício judicial a Polícia identificou à prática totalidade das solidárias e em várias ocasions empurrou-nas, insultou-nas e incluso chegou a ameaça-las.

 

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR solidarizamo-nos com todas as novas retaliadas e denunciamos os motivos das suas sançons assim como a praxe policial. Especialmente fazemos fincapé na dinámica que ultimamente pretende criminaliçar a solidariedade e chamamos a redobrar os esforços solidários para combater a repressom.

Tampouco podemos deixar de mencionar que nos atopamos às portas do Dia da Pátria e que estas represálias perseguem minguar a presença ativa durante os atos convocados para esses dias.

Nom nos poderám parar, a nossa solidariedade é imparável!

Basta de repressom!