Quenda das testemunhas na terceira vista do juízo #8f45anos

A penas umha hora e média durou a terceira vista do juízo que sentou no banquinho das acusadas a once pessoas defensoras da Língua Galega. Hoje foi a quenda dos testemuhas.

Por volta das nove da manhá dúzias de solidárias estavam concentradas nas imediaçons dos Julgados de Fontinhas. De novo o valado policial impedia que se achegaram até a porta do edifício judicial.

Média hora depois fazia a sua entrada a Presidenta da organizaçom galegófoba Galicia Bilingüe, que foi recebida por berros de “fascista” e “fóra da Galiza”. Gloria Lago entrou escoltada pola Polícia Nacional e surpreendentemente nom tivo que apresentar nengum tipo de documentaçom para aceder ao Julgado nem passar polo arco de seguridade. Igualmente namentres nom dava começo a vista estivo separada do resto de testemunhos e processadas numha sala a parte.

Terceira vista

Passadas as dez da manjuzo_hojehá escuitárom-se aplausos na sala, sinal inequívoco da entrada do preso independentista Roberto Rodrigues Fialhega, Teto. Poucos minutos depois dava-se início à vista com os testemunhos de  duas jornalista de RNE respondendo em primeiro lugar às perguntas da Defesa e seguidamente às da Fiscalia.

Posteriormente declarou Glória Lago quem  tivo a ousadia de tildar ao independentismo de comportamentos machistas. A galegófoba afirmou que durante a manifestaçom do 08 de Fevereiro de 2009, as pro-língua insultavam às mulheres com a intençom de provocar reaçons por parte dos homens. Este asentimento foi, como era de aguardar, respondido com gargalhadas por parte das processadas e do público. Assim mesmo Gloria Lago confirmou que muitas das pessoas que esse dia estavam em Compostela na manifestaçom de Galicia Bilingüe provinham de Espanha devido a que fletáram autocarros desde diferentes pontos ao preço de sete euros por vaga.

Proseguindo com o seu discurso vitimista e de ódio cara as pro-língua, a Presidenta de Galicia Bilingüe, sinalou a um dos processados do que dixo “ter medo” e sobre o que solicitara umha orde de afastamento. Dita orde fora-lhe denegada assim coma todas as denúncias que interpuxera contra esta pessoa que há meses que fôrom arquivadas.

Seguidamente chegárom as intervençons das demais testemunhas que corroborárom com a sua declaraçom que algumha das retaliadas nom estava presente na capital do País o dia da manifestaçom. Também explicárom que a Polícia Espanhola agredia somentes às pro-língua.

A última quenda foi para os peritos em qualidade de expertos no ámbito sociolingüístico. Neste caso a imensa maioria das perguntas feitas pola Defesa fôrom consideradas “improcedentes” pola juíza Maria Elena Fernández Currás. O obxetivo era demonstrar que Galicia Bilingüe sabia perfeitamente que a convocatória da sua mobilizaçom era umha clara provocaçom e que se iam produzir protestos.

Negativa judicial dumha verssom integral

Na vista que decorreu no dia de hoje a juíza negou-se a escuitar as perguntas formuladas pola Defensa aos peritos e a várias testemunhas. Entendia que eram um “discurso político” no que ela nom estava interessada polo que desestimou as questons periciais assim como umha parte das declaraçons feitas polos testemunhos. Nom obstante a magistrada sim que escuitou integramente a versom narrada por Glória Lago e os seus alegatos contra as retaliadas.

Estes factos impidem ter, em termos jurídicos, umha visom completa sobre o conflito lingüístico que se está a dar na Galiza e polo que as doze pro-língua sairam a manifestar-se. Assim mesmo perjudica à defesa das processadas devido a que só se escuita umha versom dos factos.Teto_nova

13 de Junho nova vista

Na vista de hoje também estava chamada a declarar por parte da Defesa a Presidenta de “Unión Progreso y Democracia”, Rosa Díez. Finalmente esta nom assistiu por estar de campanha eleitoral, o motivo foi valorado pola magistrada de “justificaçom relativa” já que a cita judicial estava marcada anteriormente ao início das eleiçons.

Maria Elena Fernández Currás adiantou que novamente se lhe enviará umha citaçom judicial a Rosa Díez e que no caso de nom comparecer será conducida pola “força”.

Assim a seguinte vista terá lugar o 13 de Junho de 2014 às 10:00 nos Julgados de Fontinhas (Compostela).