Crónica: Primeira jornada do juízo contra as pro-língua

Após vários adiamentos, hoje começou o juízo pola manifestaçom feita por centos de galegas do passado 08 de Fevereiro de 2009 contra a associaçom galegófoba Galicia Bilingüe. Doze eram as pessoas pro-língua chamadas a declarar nesta manhá para as que, em conjunto, se solicita um total de 34.000 euros de multa e umha pena de prisom de 46 anos.

Repressom policial com as solidárias

IMG-20140520-WA0012Respondendo ao chamamento da convocatória, às 09:00 um cento de pessoas concentravam-se nos Julgados de Fontinhas (Compostela) respaldando umha faixa com a legenda “Solidariedade com as 12 pessoas repressaliadas por defender o Galego, defender a Língua nom é delito”. Entre a diversidade de apoios figuravam tanto militância de base como altos cargos de organizaçons nacionalistas e independentistas.

Com quatro grileiras nas imediaçons do edifício judicial e numerosos polícias anti-distúrios, o conflito nom demorou em saltar. A Polícia Espanhola, por supostas ordens do Decano do Julgado, queria impedir às concentradas que permaneceram na porta de entrada. Ante a negativa das solidárias de abandonar a ubicaçom, agentes policiais procedérom a sua identificaçom ameaçando com sançons económicas. Pola contra, os agentes negaróm-se amossar a suposta ordem assinada polo Decano e que instaria à proibiçom de estar nesse ponto.

Minutos depois faziam apariçom dez das doze encausadas, umha das chamadas a declarar este dia nom se apresentou e o preso independentista Roberto Rodrigues Fialhega, “Teto”, já se atopava no seu interior. As processadas portavam camisolas pretas com um desenho no que umha tesoura com as cores da bandeira espanhola pretender cortar umha bandeira da Pátria. Assim mesmo aproveitárom o momento para agradecer a infinitude de apoios recebidos procedentes de todo o Estado e para falar com os médios de comunicaçom.

Início da vista

Às 09:30 as imputadas entravam nos Julgados para iniciar a vista. As concentradas manifestárom o seu desejo de acudir também ao juízo de carácter público mas por motivos de espaço na sala somentes lhe foi permitido a umha dezena de pessoas.

1400580505885Finalmente, às 10:30 dava-se início à vista presidida pola juíza Maria Elena Fernández Currás. Quando as encausadas chegárom à sala já estava presente, escoltado por dous polícias, o preso político Roberto Rodrigues Fialhega, “Teto”, que também declarou em qualidade de imputado.

Nas duas horas e média que durou a declaraçom das retaliadas a dinámica foi muito semelhante. A juíza leu os Direitos a cada umha das processadas segundo o seu turno de palavra, estas respondiam às perguntas da Fiscalia no caso de assim estimalo e posteriormente às dos advogados.

A linha da Fiscalia foi umha constante: tratar de demonstrar que durante a manifestaçom do 8F de 2009 as imputadas procuravam um conflito com Galicia Bilingüe e que ademais agiram com premeditaçom e organizaçom. Este posicionamento nom conseguiu soster-se.

A Defesa solicita a livre absoluçom

Pola banda da Defesa, as encausadas referírom estar submetidas ante um juízo de índole política como também o foram as suas detençons. A maioria dasJuiz_Teto imputadas declarou ter estado em Compostela na jornada do 08 de Fevereiro para participar numha manifestaçom chamada por coletivos nacionalistas e independentistas em defesa da Língua galega. Assim mesmo negárom ter-se involucrado nos distúrbios que se ocasionárom esse dia na capital do País ainda que denunciárom, incluso com partes médicos, lesons produzidas pola Polícia Espanhola e por manifestantes de Galicia Bilingüe. A elo engadírom a retaila de insultos que os galegófobos proferiram contra as pro-língua tais como “Que los echen al mar como en Chile”, “gallegos de mierda”, “paletos”, “gallegos hijos de puta”, etc.

Na quenda de intervençom do preso independentista Roberto Rodrigues Fialhega, “Teto”, este negou ter estado esse dia em Compostela. “Teto” mencionou que nessa data estivo todo o dia na sua morada em Vigo até que tivo que acudir ao centro de saude da cidade olívica por um accidente doméstico.

A petiçom da Defesa é a da retirada dos cargos e a livre absoluçom para todas as encausadas. Do meso jeito, os magistrados solicitárom a impugnaçom das cópias e da documentaçom audio-visual da manifestaçom daquel dia, petiçom que foi rechaçada pola Fiscalia e aceitada pola juíza como prova documental.

A vista continuará a vindeira quinta feira dia 22, às 09:30 com as provas testificais. Ademais a juíza, Fernández Currás, determinará se se realiza umha quarta jornada de vistas (nom prevista até o dia de hoje) devido à solicitude de novas testemunhas.

Solidariedade com o preso independentista Roberto Rodrigues Fialhega

saida_tetoO momento mais emotivo da jornada produziu-se durante um descanso de aproximadamente dez minutos. Durante o mesmo, várias pessoas puiderom achegar-se até o banquinho donde se atopava o preso político galego Roberto Rodrigues Fialhega, “Teto”, abraça-lo e falar com ele umhos minutos. “Teto” comunicou que embora as condiçons da prisom som muito duras e que isso explicaria a sua magritude, a sua vontade e determinaçom seguem intactas e que tanto ele, como o Coletivo de Presas/os Independentistas Galegas/os (CPIG), continuarám na luita polos seus direitos coma presos políticos especialmente no referente à dispersom.

À saida dos Julgados umha trintena de solidárias, bandeiras em mao, aguardárom à saida da carrinha que conduzia a “Teto” à cadeia de Teixeiro para berrar-lhe gritos de apoio e solidariedade.

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CONVOCATÓRIAS

Dia 21 de Maio: Marcha a Teixeiro em solidariedade com Teto. 19:00 aparcamento de “La Salle” (Compostela)

Dia 22 de Maio: Concentraçom ante os Julgados de Fontinhas (Compostela) às 09:00