Celebramos o ato político-concerto “Pola liberdade dos berros e dos protestos”

O passado sábado a Gentalha do Pichel foi o cénario do ato político-concerto organizado polo Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR. Um ato que se emarcou na campanha “Pola liberdade dos berros e dos protestos, pola liberdade dos presos políticos” e que se começou a desenvolver a partir do 17 de Abril, Dia Internacional de Apoio às/aos Presas/os Políticas/os.

extensinO encontro iniciou-se com umha breve apresentaçom por parte de CEIVAR e seguidamente tomárom os micros o grupo de punk “Extensión Agraria” procedentes das terras de Meira. Após umha hora e pico de concerto, foi a agrupaçom de folk “Carricobanda”, desde o bairro compostelano de Sam Pedro, quem se fixo cargo de fazer dançar às assistentes com um repertório de música tradicional procedente de diferentes pontos do Globo.

Entre as intervençons musicais um membro do Organismo dirigiu-se ao público para ler as seguintes linhas:

Companheiras, companheiros:

Estamos a chegar a um ponto importante deste longo percurso, desta nossa longa luita de Liberaçom Nacional. Estamos a resistir, estamos a passar umha das maiores campanhas repressivas que o Movimento independentista galego sufriu: umha campanha de eliminaçom política e pessoal dentro das cadeias, no só com desproporcionalidade e brutalidade nas penas e pressons de todo tipo, se nom também com estratégias de desgaste político como as calculadas sentenças dos últimos dias. Igualmente, a consolidaçom das condenas por “banda armada” e da criminalizaçom associada para preparar o terreno a umha hipotética aplicaçom da “teoria da contorna” e ilegalizaçons ainda que, nesta fase, nos vindeiros tempos, nom vaia acontecer. Finamente as dúzias de juízos, de faltas, de tentativas de infiltraçons, de acosso à mocidade, criminalizaçom da solidariedade mediante o falaz recurso do enaltecimento do terrrorismo.

DSC_0048Poderia continuar mas nom se trata cá de citar cada umha das pedras que Espanha coloca no nosso caminho mas sim se trata de identificar que devemos enfrenta-lo desde a coletividade e identificar que estamos a dar cabo dela, que vai passar.  Ainda que de seguro fica algumha negativa surpresa mais,  vamos dar continuidade ao Movimento evitando que, coma noutras épocas aconteceu, se produza umha rutura geracional.

Darmos continuidade é darmos um salto qualitativo importantíssimo. Um Movimento independentista inter-geracional, que nom se vende, 100% intransigente com o inimigo e completamente aberto a todas/os as/os que nom ponhem chatas à obra. Um capital cultural, humano e político acumulado valiosissímo, umha comunidade que já nom será somentes “semente de vencer”  se nom que também tem “ânsias de vencer” e este Estado Imperialista falido, este mundo em crise, da-nos a oportunidade.

Veremos desaparecer Galiza junto ao mal chamado Estado do Bem-estar? Veremos desaparecer Galiza junto ao capitalismo? NOM, NOM e NOM. Vamos ve-la sobreviver e ajudar a construir um mundo novo. Temos as ferramentas para:

  1. Lavrar um conflito público, cara a cara e frente a frente com a corruta oligarquia espanhola e assim criar consciência nacional.
  2. Construir os contra-poderes populares que paliçem o conflito e que melhorem as condiçons de vida no Movimento.
  3. Fazer medrar a solidariedade e a deslegitimaçom de Espanha na nossa Terra.

Empreguemos as nossas ferramentas!

Viva a Galiza Ceive!
Vivam os presos independentistas galegos!
Unidade frente à repressom, a solidariedade é imparável!