Comunicado do Coleitivo de Presas/os Independentistas Galegas/os

presos07yn01O CPIG, nascido em 2010 nas cadeias espanholas como fruto da necessidade de dotar de um espaço comum a militância galega repressaliada polo seu compromisso, é um agente mais dentro do movimento independentista galego. Como tal, dota-se de normas, principios de actuaçom e ideias para que as pessoas que se sintam parte dele as utilicem para defender-se nesse novo campo de batalha que é a cadeia.

Temos umha breve trajetória, mas intensa, que nos proporciona dados e experiência importante para as pessoas comprometidas com o projeto da independência e emancipaçom social na Galiza. Por isso, hoje, queremos compartir algumha dessas experiências.

Desde o ano de constituiçom do coletivo o encarceramento de militância galega tem experimentado um aumento considerável. Com ele, as estratégias do inimigo também mudam, experimentam e aumentam esforços em desgastar-nos. A maquinária penitenciária do Estado tem sido vivenciada por galegos e galegas  com múltiples faces. Esta pequena experiência ajuda-nos hoje a saber que fórmulas que utilizam contra outras dissidências políticas dentro dos muros, também as utilizam contra nós. A já conhecida dispersom, mas sobretodo o isolamento pessoal ao que nos obrigam por tratar-se de um coletivo pequeno. A experiência também nos di que a perseguiçom ideológica é um feito e que intentárom em ocasions contra companheiras/os nossas/os a rendiçom e a claudicaçom, pessoal , política e até burocrática a través da sinatura de documentos. A política penitenciária espanhola, já dura per se, quere arrepentimentos, aceitaçom de condiçons de vida impostas, de normalidade ou oferece destruiçom, maior dispersom, maior isolamento.

O CPIG nom aceitará esta chantagem e estará sempre ao serviço de ideias conjuntas e globais sobre a situaçom dos nossos presos. Por isso desde hoje para diante facemos pública a existência desta estrategia de desgaste contra a militancia galega presa e afirmamo-nos na vontade de que a aceitaçom da legalidade penitenciária nom está entre as ideias com as que trabalha o nosso coletivo na actualidade. Abraçamos a necessidade e a intençom de ir junrtos neste caminho de princípio a fim, mas só com aquelas pessoas que desejem ir.

Viva Galiza ceive e socialista!

Presos á rúa, a luita continua!

Janeiro, 2014