PP aborta com umha reforma legal exprês a investigaçom judicial de doce casos de tortura e genocídio

guantaA extrema direita que detenta o Governo Espanhol prepara umha reforma express por via parlamentar da Ley Orgánica del Poder Judicial. O objetivo confesso desta é arquivar a causa aberta na Audiencia Nacional contra a direçom do Partido Comunista Chinês (PCCh) polo genocídio no Tibet e evitar o conflito diplomático com a China, pondo assim a salvo diferentes projetos comerciais entre ambos Estados. A medida permitirá aliás o arquivo de doce investigaçons por torturas e genocídio abertas no tribunal espanhol de excepçom.

O assassinato do cámara galego José Couso no Iraque em 2003 por mercenários dos EEUU, os crimens políticos secretos da CIA que desde o 11S se dam em instalaçons militares e civis ou as torturas na prisom de Guantánamo som alguns dos incómodos casos que, á vez que se garantem os negócios com a China, ficarám para sempre esquecidos para a Justiça Espanhola.

A reforma legal estabelece contra o princípio de Justiça universal que “o procedimento se dirija contra um espanhol ou contra um cidadám estrangeiro que resida habitualmente em Espanha ou que se encontrasse em Espanha e cuja extradiçom fosse denegada polas autoridades espanholas”. Todos os casos que serám arquivados dentro de dous meses tenhem a sua origem nas guerras imperialistas no Iraque e o Afeganistám. Neles, segundo denunciavam os papeis de Wikileaks, Washington se negara a colaborar com Madrid e presionara publicamente para o arquivo.