Crónica da VIII ediçom da Marcha ás Cadeias [VIdeo e fotos]

Disponibilizamos a continuaçom o vídeo da VIII Marcha às Cadeias. O vídeo e a galeria fotográfica foi editado pola equipa de GalizaContrainfo.

 

Baixo a legenda “Até que nom voltem eles iremos nós”, minutos antes da média noite do dia 18 començarom a encher-se os autocarros que deslocariam a mais dum cento de solidárias até os Centros Penitenciários donde se atopam dispersados os presos independentistas galegos.

A Expediçom do Norte partiu de Ferrol e foi fazendo paragens na Corunha, Compostela e Lugo. Pola sua banda, a Expediçom do Sul fizo o próprio em Ponte-Vedra, Vigo e Ourense.

– Expediçom Norte:

A caravana do Norte partia com bom pé. Várias pessoas que nom podiam acudir a esta oitava ediçom da Marcha ás Cadeias achegarom-se até o lugar de donde saíam os autocarros para fazer a sua pequena aportaçom trazendo comida para as viageiras e despedi-las com ánimo.

Trâs recolher ás solidárias começou a viagem com destino a Villabona (Asturies) donde se atopa Hadriám Mosquera “Senlheiro”. A identificaçom das assistentes nom se produziu até a vila de Villabona. Lá dous carros da Guárdia Civil estavam aguardando mDSC05909as forom dous “agentes de paisano” os que procederom a solicitar o bilhete de identidade das mobilizadas namentres éstas cantavam polo baixo o hino galego.

Posteriormente comprovou-se que o autocarro podia aceder até o ponto donde se tinha concertada a concentraçom já que o caminho, á par que estreito, estava ubicado num monte. Feitas as comprovaçons, o veículo conseguiu chegar até um cúmio escoltado em todo momento por vários carros da GC e de “polícia secreta”.

Durante o ato, bandeiras em mão, as solidárias berrarom consignas em contra da política penitenciária, reclamarom o direito dos presos de estar no País e em numerosas ocasions berrou-se o nome de Senlheiro. Também se entonou o hino galego assim como o do Antigo Reino da Galiza acompanhados por umha gaita mais um tamboril. Um microfone, um altifalante mais um alta-voz servirom para amplificar a mensagem que tivo um elevado eco em tudo o val asturianu.

Depois de quase umha hora voltou-se ao autocarro para continuar com destino a Mansilla de las Mulas, León, donde estám presos Eduardo Vigo mais Xurxo Rodrigues. Antes de efectuar a saida, um dos “agentes de paisano” subiu-se para “agradecer a colaboraçom e desejar boa viagem e boa sorte a todas”. Durante o trajecto nem á chegada á prisiom leonesa houvo mais contato com as forças policiais.DSC05988

A entrada da Expediçom Norte ao Centro Penitenciário de Mansilha de las Mulas fizo-se em condiçons do mais tranqüilas. Nemgum carro da Polícia ou da Guárdia Civil estava a aguardar na porta e membros da Plataforma forom quem comunicarom presença da Marcha.

As solidárias percorrerom todo o valado da cárcere berrando de novo consignas em prol da independência e da repatriaçom dos presos políticos galegos. Pese a quantidade do barro acumulado nos pés, as frases de apoio ouvirom-se no interior dos muros. Os presos euskaldunes faziam-se eco e respostavam ás mensagens. Nesse intre também chegava umha chamada que confirmava que Xurxo apercebera a mobilizaçom.

Tras rematar a visita em León, a Expediçom Norte empreendeu o caminho para a Galiza. O trajecto de volta foi aproveitado para enviar umhas linhas de solidaridade aos presos independentistas e amenizou-se com horas de coplas e regueifas a golpe de pandeiretas.

– Expediçom Sul

estremeraAo igual que na ediçom anterior, a caravana do Sul foi indo segundo o previsto até chegar a cidade de Ourense. Lá varios agentes da Polícia Nacional aguardarom até que chegarom todas as pessoas inscritas e solicitarom o bilhete de identidade ao conjunto. Depois de mais de 45 minutos de retençom, a Expediçom continuava com a sua ruta destino a Estremera (Madrid) donde se atopa preso Roberto Rodrigues Fialhega, “Teto”.

A chegada do autocarro a Estremera fizo-se quase umha hora tarde devido á obstruçom policial em Ourense e  baixo um forte controlo da Guárdia Civil que se limitarom a intimidar com a sua presença. Na prisiom as solidárias subirom-se a um pequeno outeiro desde donde se via a cela de Teto mas ao preso galego correspondiam-lhe horas de pátio polo que nom puido fazer acenos desde a janela. Desde essa ubicaçom e portando bandeiras, berrarom lemas independentistas e em contra da dispersom penitenciária durante umha hora e quarto.aranjuez

O seguinte destino foi Aranjuez donde os aguardava umha ampla comitiva da Policía Nacional que só permitirom ás mobilizadas permanecer no aparcamento da cárcere. Novamente berrou-se durante mais dumha hora e exibirom-se bandeiras da Pátria e da Plataforma Que voltem para a Casa!.

Em Madrid, tanto em Aranjuez como em Estremera, quatro carros de solidárias madrilenhas da Red Solidaria Antirrepresiva e de Madres contra la represión sumarom-se á Marcha.

A útima prisiom por visitar da Expediçom Sul foi a de Topas (Salamanca) donde se atopa Carlos Calvo e donde forom recevidos por um grande grupo da Guárdia Civil que obrigou ás asistentes a empregar os chalecos refletantes.

topisAnte a impossibilidade de bodear a cadeia salmantina as mobilizadas permanecerom num ponto fixo berrando. As mensagens puiderom-se escuitar no interior e forom respostadas por presos vascos e outros presos políticos que emitiam legendas a favor da luita obreira.

Finalmente, um jornalista de Europa Press deslocou-se até a cadeia e entrevistou a um membro da Plataforma Que voltem para a casa!.

O autocarro da Expediçom Sul chegou ás 00:00 de volta ao ponto de donde partira, Ponte-Vedra, com agotamento no corpo mas a alegria do trabalho feito.

– O dia depois

Mitigado o cansanço, a humidade mais o frio é o momento de fazer umhos pequenos apontamentos. Desde o Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar queremos parabenizar á Plataforma Que Voltem para a Casa, ás militantes de Ceivar assim como a todas as solidárias em geral que fizerom possível que esta VIII ediçom da Marcha ás Cadeias fora um êxito.

Por outra banda orgulhamo-nos em ver cómo a política de dispersom nom está a funzionar no caso galego já que a solidaridade está desbordando todos os límites e a pluralidade ideológica desde donde parte esta solidaridade é umha constante.  

Finalmente também queremos agradecer ás organizaçons de Madrid que prestarom o seu apoio.