Ex ministro de Justiça Múgica Herzog (PSOE) defende a vigência e legalidade da dispersom

O Ministro de Justicia espanhol com Felipe González, nos anos dos GAL, Enrique Múgica Herzog, junto aMgica_Herzog Antonio Asunción, na altura Director General de Instituciones Penitenciarias, foi em 1988 o desenhador da política de dispersom de presas políticas. O objetivo desta medida aplicada desde há 25 anos que vulnera a legislaçom carcerária espanhola e vários pactos e convénios internacionais era fender a coesom interna do coletivo de presos independentistas vascos.

A dispersom foi aplicada também desde 1989 ás presas independentistas galegas, que fôrom dispersadas a localidades espanholas como Cuenca, Jaén, Ávila, Córdoba, Topas, Zaragoza, etc,  provocando sucessivos acidentes em estrada e a morte de familiares. Desde há um quarto de século, é prática sistemática do Estado espanhol face os independentistas galegos encarcerados embora as coarctadas que Madrid utiliza para justificá-la no caso basco nunca fôrom aplicáveis ao coletivo dos presos e presas galegas.

Múgica assegura que o PNV “colaborou”

Em pleno debate sobre a dispersom e após a multitudinária mobilizaçom pola repatriaçom das presas independentistas vascas celebrada neste sábado em Euskal Herria, distintas autoridades espanholas reafirmárom-se na aplicaçom desta medida ilegal. Fijo-o o atual Ministro de Interior Jorge Fernández, mas também o próprio ideólogo da medida nos anos do Terrorismo de Estado, o ex Ministro de Justicia, Múgica Herzog.

Em entrevista ao diário de extrema direita Libertad Digital publicada hoje, Múgica Herzog defende a legalidade e vigência da medida e, aliás, confessa que “o PNV colaborou, digam o que digam” na sua implementaçom. “Estavamos em continua colaboraçom”, afirma Múgica, que aponta que “nós conheciamos os perfis dos etarras nos cárceres, mas eles podiam conhecer os seus perfis fóra”. “Essa informaçom o PNV podia-no-la subministrar e subministrou-no-la generosamente”, declara.