Neste sábado celebramos em Noia umha palestra informativa sobre repressom política na Galiza, perspetivas e situaçom atual dos seis independentistas presos. Ao encontro, que se celebrou após se constituir na vila a assembleia local do organismo anti-repressivo, assistírom 20 pessoas e a posteriori celebrou-se um colóquio informativo. Por último, agentes da Guardia Civil identificárom vários assistentes ao ato quando se retiravam para os seus domicílios.
O encontro serviu para analisar a nova situaçom política gerada após a publicaçom da sentença 00024/2013 da Audiencia Nacional que ditamina a existência jurídica neste país dumha “organizaçom terrorista”, os seus previsíveis desenvolvimentos previsíveis e o contexto geral de agudizaçom da repressom, com iniciativas como as condenas desorbitadas contra quatro independentistas, o recente anteprojeto de Ley de Seguridad Ciudadana para paralisar o protesto social, ou os anunciados projetos governamentais de cortes no exercício do direito de greve.
Expansom comarcal
Neste colóquio expugemos o trabalho de assistência jurídica e denúncia social da repressom que desenvolve Ceivar. Aliás, debatemos a tripla crise que afeta o Estado espanhol –sócio-económica, territorial e de legitimidade- e como neste momento, ante a impossibilidade de este oferecer soluçons democráticas a nengumha delas, recorre mais umha vez, repetindo o que já é a constante histórica, à carta da repressom como resposta à sua debilidade estrutural.
A palestra noiesa é o primeiro ato que, junto com a concentraçom mensal que coincide com o jejum dos independentistas presos, celebra a nova assembleia local. A programaçom de trabalho do organismo para os próximos meses projeta novas palestras e colóquios em vilas do país para estender na sociedade galega a denúncia da repressom política e articular novos núcleos de solidariedade para além dos já consolidados nos grandes núcleos urbanos.