Comunicado do Coletivo de Pres@s Independentistas Galeg@s perante a sentença da Audiência Nacional espanhola

cpigVimos de receber, há escassos dias, a sentença ditada pola A.N. contra quatro militantes independentistas, três deles encerrados na actualidade. A referida resoluçom judicial,supom um incremento importante na dureza das condenas, com ate agora castigar Espanha os irmaos detidos e encarcerados.

Desde hai anos somos plenamente conscientes da intensificaçom da repressom política contra o independemtismo revolucionário. Desde mediados 2010 enfrentamos umha represom especifica que busca liquidar o projecto combatente da resistência galega. O nomeamento dum fiscal “especializado” contra a luita galega, o envío abafante de agentes policiais para controlar o combate independentista, o aumento das chantagens e seguimentos, a utilizaçom continua de tecnologia anti-subersiva de controlo e marcagem a militantes e comarcas do País, a planificaçom de umha política penitenciaria caracterizada polo isolamento político e a pressom individual,as detençons baixo a lei anti-terrorista….som reflexos evidentes deste novo escenario no combate independentista.

A recente sentenza é a culminaçom no ámbito juridico dessa etapa visível já no plano político,policial e mediático. O discurso do poder político,as intensas campanhas dos meios do régime indicam que a resoluçom política deste juiço estava decidido desde hai tempo.

Enfretamos o juiço, combinando umha resposta social amplia, na que a solidariedade exercida desde diferentes sectores sociais foi massiva e moi activa, com umha defessa jurídica,que busca enfrentar as sóas pretensoms repressivas desde o seu proprio terreio,sendo conscientes das condiçons que determinavam este proceso.

Queremos assi mesmo puntualizar certas interpretaçons interessadas feitas respeito ás declaraçons de varios irmaos neste juiço. Os pressos independentistas galegos apostamos, evidentemente, pola resoluçom dos conflictos polítocos por vías democráticas,isto é, desde um marco juridico-político onde existam as necessarias condiçons para as mudanzas políticas e sociais, desde o respeito a todas as opçons políticas e a súa plena realizaçom, incluindo as que apostamos pola ruptura democrática como o independentismo. Em nemgum momento se questiona a legitimidade de todos os métodos de luita, que em determinados contextos,como o actual, com necessários cara lograr o respeito, á democracia e ás reivindicaçons populares.

Aos presos independestistas nom nos sorprende a decissom da A.N., nom imos entrar a fazer leituras arredos do acontecido na vista oral e das vulneraçons de direitos,os factos falam por si sós. Um juiço político,com umha resoluçom política.

Entramos definitivamente em umha nova fase, que todo apunta que nom tem volta atrás. As cousas som como som e devemos enfrenta-las com determinaçom e valentía. Rexeitamos com contundencia atitudes vitimistas que nada aportam a nossa luita. Somos presos políticos combatentes galegos, reclamamos luita, solidariedade política e resposta as agressoms espanholas.

Cumpre deixar de malgastar,desde já,energias em especular arredor de fórmulas ou versons respeito á realidade do projecto combatente galego, e invirtamo-las no necessario combate. Como muitas vezes reiteramos, luita em todas as frentes, sem exclusons.

O nosso povo leva, de novo, varios anos gerando umha dinámica de luita consequente,que evita discursos valeiros e inofensivos,para chegar a acçom que enfrenta e sinala ao inimigo, que golpea e demostra que temos a suficiente saúde e dignidade colectiva para resistir.
Pagamos o preço da prissom,alonxados da nossa Terra e sometidos a um regime carcerario que pretende a nossa destruçom humana e política.Nestes anos, demostramos que a nossa vontade de luitar e resistência, a confianza no caminho decidido, é máis forte que a súa represom.Com essa vontade i essa confianza seguimos no combate.

Seguiremos no caminho da liberdade, o que nos ensina o melhor da nossa historia. Estamos convencidos que só ese caminho,nos conduzirá ao respeito dos direitos que nos correspondem como Naçom e a liberdade dos luitadores galegos encarcerados.

Volvemos chamar á sociedade galega, ao movimento popular,ás forças políticas e democráticas a continuar na solidariedade activa com os presos independentistas, desde a denuncia,a luita e a presença permanente nas rúas.

Viva a luita independestista!

Viva Galiza ceive!!