O militante independentista Eduardo Vigo Dominguezenfrentará no próximo 25 de setembro um novo julgamento em Madrid, no tribunal especial Audiência Nacional. Ainda nom concluído o processo judicial de junho passado, no que junto a Antom Santos, Maria Osório e Roberto Fialhega, lhe solicitavam 20 anos de prisom, um novo julgamento-farsa pretende elevar a sua pena até os 28 anos; desproporçom absoluta para um jovem rebelde ao que nom se acusa de nenhuma sabotagem concreta. Na data do julgamento Eduardo levará 23 meses dispersado em diferentes prisons do estado, grande parte destes em regime de incomunicaçom e isolamento e a mais de 1000Km da Galiza, castigo engadido para as suas familiares e amizades.
Este é mais um julgamento farsa onde os indicios que som de por sim muito fracos marcam a totalidade do julgamento, sem nada que poda nem sequer parecer prova acusatoria. Eduardo Vigo enfrontará umha petiçom de 8 anos de prisom sob acusaçom de “confeiçom de aparato explosivo com finalidade terrorista” polo artefato atopado pola Guardia Civil na detençom de dous jovens galegos na vila de Porto Doçom o 14 de dezembro de 2007, motivo polo que estes dous jovens passarom 4 anos em prissom, hoje já em liberdade. Para a fiscalia, o Edu teria elaborado este artefato baixo o indicio de ter atopado na casa dum dos detidos em 2007 e amigo do atual acusado, umha luva com o seu ADN.
Ante as graves crises que sofre, o estado espanhol está a pisar o acelerador repressivo no nosso País, o objetivo é tentar acabar com mais umha geraçom de galegas e galegos luitadores na que ainda floresce a insubmissom as instituiçons e políticas sociais, culturais e económicas com que Espanha quer acabar com a naçom galega. É assim como se pode entender que antes de o Estado concluir o processo no que quer decretar umha “banda armada” já quer cumprir algum dos seus objetivos repressivos: elevar enormemente as penas de prisom a que @s galeg@s se enfrentem nos tribunais espanhóis.
Todo este processo contra o independentismo galego é expressom do desmascaramento de poses democráticas que está a viver o estado espanhol, A face fascista deste estado começa ser visível para toda a sociedade. Um fascismo que já nom tenta nem ser politicamente correto: mentiras a todas horas do presidente do governo, passeios com narcotraficantes, ou as recentes palavras do alcalde de Baralha apoiando as execuçons do franquismo entre 1936 e 1975.
Este agravamento repressivo pulveriza os já raquíticos direitos e liberdades democráticas da parte da sociedade galega que acredita que, só com a independência, é possível transformar as condiçons de vida deste povo. Assim consideramos que denunciar este processo e dever de todos e todas as que se digam democratas e, ainda mais, nacionalistas ou independentistas.
Animamos a participar nas assembleias abertas que por toda a geografia estam a ter lugar estas semanas para respostar a este julgamento, denunciar a criminalizaçom, mobilizar-nos contra a repressom política e construir dinámicas antirepressivas sólidas, amplas e plurais.
Para denunciar este juízo-farsa, disponibilizamos no apartado de publicaçons deste portal, unha brochura informativa para o seu reparto maciço em atos, manifestaçons, concentraçons, centros sociais… e animamos aos coletivos e pessoas solidárias a difundi-la: brochura_20130830_EDU.pdf
Pingback: O 25 de Setembro tod@s a Madrid! – Ceivar