Crónica VI Cadeia Humana

vi_cadeia_humana1A cadeia humana deste 2013 conseguiu trasladar-se polas ruas do centro de Compostela. O aumento das mostras de solidariedade nas semanas previas para com os patriotas presos e umha maior participaçom no próprio acto apesar de começar 2 horas antes do habitual e em horário laboral, figerom que a polícia tomasse a precauçom de estorvar menos do que noutras ocassons desde o começo da mobilizaçom. (Lembramos como, em anos anteriores, decenas de participantes eram identificados só para trasladar sensaçom de inseguridade ou como obrigavam à cadeia humana circular pola rúa Virgem da Cerca com o tránsito rodoviário aberto em duplo sentido). Desde Ceivar congratulamo-nos disto e afirmamos mais umha vez que a unidade frente a repressom e a solidariedade som nutrintes essenciais do nosso processo emancipatório. Mesmo assim, denunciamos o roubo de “piruletas” a solidárias que participarom na cadeia humana por parte dumha quadrilha da polícia espanhola que “defendia” a sede do medio de intoxicaçom de “El Correo Gallego”.

vi_cadeia_humana2Arredor das 19h00 a cadeia humana chegava à Praça do Matadoiro onde tivo lugar o ato político; em ambiente de irmandade e mui animado continuou-se a berrar os mesmos cánticos que ressoaram todo o percurso (liberdade patriotas galeg@s; pres@s a rúa, a luita continua; nom pode ser, obreir@s na cadeia e corruptos no poder,…). Começou a arenga solidária em nome da plataforma Que voltem para a casa! a escritora Teresa Moure com umhas emotivas palavras, resumo dum artigo de apoio aos e à patriota julgadas há um mês na Audiência Nacional, depois escuitou-se a gravaçom em audio de Antom Santos em nome do Colectivo de presos -CPIG- na que nos lembra que o nosso pais nom vai avanzar tam só por ter ideias brilhantes, os nossos logros vam ser proporcionais sempre aos esforços e sacrifícios que estivermos dispostos a soster.

Para concluir o ato e antes de cantarmos o hino nacional acompanhados por gaita e tamboril, Afonso Garcia, em representaçom do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar, agradeceu a participaçom a todas as assistentes fazendo votos por que todos os anos as jornadas de luita que som o 24 e 25 de Julho comecem sempre dando-nos as maos para sentir mais perto aos que Espanha afasta de nós e trasladou o nosso compromisso para entre todas e todos encetar dinámicas anti-repressivas amplas, sólidas e unitárias que nos permitam fazer fronte aos embates repressivos que estam por vir nesta dura luita pola liberaçom nacional e social da Pátria Galega.

Para completar esta crónica, animamos a visualizar os vídeos que as equipas de GzVideos e GalizaContrainfo realizarom da cadeia humana deste ano.