[Atualizado]: Mais de trinta organizaçons políticas e sociais e 200 pessoas apoiam o manifesto solidário com os independentistas julgados em Madrid

somosgalego

[Atualizado o 21/06/2013] Duascentas pessoas e mais organizaçons venhem de somar a sua assinatura, em tam só 2 dias, depois de que 32 organizaçons e coletivos lançaram o manifesto cidadám de solidariedade com os 4 independentistas julgados em Madrid. As novas organizaçons e coletivos assinantes som: Diario Liberdade, Associaçom Cultural “A Esmorga” de Ourense, Colectivo Terra de Pontedeume, Corrente Vermella, FORXA! (Colectivo Marxista-Leninista), C.S. O Fuscalho, BNG-As Neves, Que Voltem a Casa!, Alternativa Galega de Esquerdas (AGE), A Gentalha do Pichel, Anova, C.S. Revolta e Partido Comunista do Povo Galego (PCPG). Desde Ceivar animamos todas as pessoas e coletivos a assinar o manifesto solidário para visibilizar antes do 24 e 25 a maré solidária que arribará a Madrid em apoio de Antom, Edu, Maria e Teto.

Ceivar vem de assinar conjuntamente com mais organizaçons sociais e políticas galegas o seguinte manifesto solidário. Pode continuar a ser assinado por pessoas e colectivos via internet em www.change.org/es/peticiones/povo-galego-solidariedade-com-pres-s-independentistas#

Está é mais umha das iniciativas solidárias das que se estám a multiplicar estes dias por todo o pais, desde Ceivar animamos todas os colectivos e pessoas solidarias assinarem o manifesto e a continuar mostrando a solidariedade e unidade frente a repressom participando nas dinámicas solidarias amplas que estam a pôr-se em marcha, assim como a asistir a importante mobilizaçom do sábado 15 às 19h00 desde a Alameda de Compostela.

Manifesto Cidadám de Solidariedade com os independentistas julgados em Madrid

Os agentes sociais, sindicais e políticos que assinamos esta declaraçom queremos transmitir à sociedade galega, à vista do juízo de quatro independentistas galegas a celebrar na Audiencia Nacional de Madrid Nos próximos dias 24 e 25 de junho, as seguintes questons que provocam em nós profunda preocupaçom e consideramos da máxima importáncia:

1ª Denunciamos a excecionalidade jurídica a que estám submetidos os cidadáns galegos Eduardo Vigo DomínguezRoberto Rodrigues Fialhega e Antom Santos Peres, presos sem se celebrar o seu juízo desde há ano e meio e dispersados a centos de quilómetros dos seus lugares de residência num incumprimento flagrante da legislaçom e dos convénios e acordos internacionais assinados polo Estado espanhol nesta matéria que reflitem, com absoluta claridade, que nengum preso ou presa pode permanecer encarcerado longe do seu lugar de residência e contorna social.

2ª Queremos exprimir a nossa solidariedade e afecto aos familiares dos independentistas presos e denunciar a extorsom económica à que som submetidos como resultado da dispersom penitenciária, que se traduz num gasto semanal insustentável para deslocar-se a prisons situadas a centos de quilómetros e poder visitar, durante só 45 minutos, os seus seres queridos. Além desta extorsom, sumemos o esgotamento físico e o risco de acidente em estradas durante meses e anos e compreenderemos que esta situaçom, além de ilegal, é inumana.

3º Preocupa-nos o intenso impulso político que adivinhamos neste juízo, com petiçons que alcançam 64 anos de cárcere para a e os independentistas julgados e a certeza de que, como tribunal de exceçom que é, a Audiencia Nacional responde a directrizes políticas e carece das mínimas garantías jurídicas exigíveis, como já denunciárom organizaçons de direitos humanos e instáncias internacionais.

4ª A nossa preocupaçom alcança o zénite ante a possibilidade de que este tribunal ditamine nesse juízo a existência dumha “organizaçom terrorista” na Galiza da que supostamente fariam parte os processados e a processada Maria Ossório. Esta é, de fato, junto às desorbitadas penas solicitadas, a questom essencial a dirimir e a que possibilita semelhantes petiçons. Valoramos que a formalizaçom jurídica da existência desta suposta “organizaçom” é umha estratagema do Estado para abrir as portas à criminalizaçom do soberanismo, facilitando detençons, ilegalizaçons e o agravamento do já de por si agudo déficit democrático que suportamos.

   Neste sentido, chamamos à sociedade a valorizar e reivindicar os pontos acima expostos e a estar alerta ante a eventualidade de que, no que pode ser unha aplicaçom em Galiza do que se conhece como Direito Penal do Inimigo, o juízo dos dias 24 e 25 dé pé a umha volta de porca na repressom política contra a ideologia e as organizaçons soberanistas e independentistas que seria de todo ponto de vista antidemocrática e inaceptável.

  1. Adiante
  2. Agir
  3. Assembleia da Mocidade Independentista (AMI)
  4. Briga
  5. Causa Galiza
  6. Causa Obreira
  7. Ceivar
  8. CIG-Servizos
  9. CNT-Compostela
  10. Coletivo Nacionalista de Marin (CNM)
  11. Comités
  12. Conas Ceives
  13. C.S. A Gentalha do Pichel
  14. C.S. Aturuxo
  15. C.S. Mádia Leva!
  16. C.S. Revira
  17. C.S. Sem Um Cam
  18. C.S. Xebra!
  19. Federación Rural Galega (Fruga)
  20. Frente Popular Galega (FPG)
  21. Fundaçom Artábria
  22. GalizaLivre
  23. Galiza Nova
  24. Isca!
  25. Liga Estudantil Galega (LEG)
  26. Mulheres Nacionalistas Galegas (MNG)
  27. Movemento pola Base (MpB)
  28. NÓS-Unidade Popular (Nós-up)
  29. Organizaçom para a Liberaçom Nacional (OLN)
  30. Rede Feminista Galega
  31. Siareiras Galegas
  32. Silveira