Comunicado do CPIG

cpigColamos a seguir o comunicado do Coletivo de Presos Independentistas Galegos – CPIG – no que se reflicte sob a situaçom política e social atual salientando o aumento do apoio solidário anti-repressivo.

Comunicado do CPIG

Desde o Coletivo de Presos Independentistas Galegos dirigimo-nos ao conjunto do nacionalismo galego, e particularmente ao espaço sócio-político identificado com a linha histórica do independentismo revolucionário para trasmitir várias consideraçons respeito à situaçom política na que nos encontramos e arredor da intervençom política e social atual.

Confrontramos um momento histórico difícil para a Naçom. A ofensiva espanhola e neoliberal ameaça a nossa própria existência como País e agride as condiçons de vida da maioria social. O fascismo instalado no poder institucional, económico e mediático, recurta direitos e liberdades públicas, aumenta a repressom contra a dissidência, escraviza as nossas vidas e criminaliza a auto-organizaçom popular. Diante de um ataque, de magnitude destrutiva, sem precedentes na nossa história recente, temos o repto coletivo de resistir para abrir esperanças de transformaçom social. Hoje, mais que nunca, é necessário tomar consciência da urgência dos tempos que vivemos.

Neste sentido, entendemos que a nossa capacidade de intervir com generosidade, com responsabilidade e compromisso, será fundamental à hora de construir amplos muros de resistência contra os planos do inimigo espanhol, e confrontar a sua política beligerante e anti-galega. Necessária resistência em todas as frentes, sem exclusons, do político às iniciativas sociais comunitárias, do sindical ao anti-repressivo, passando pola mobilizaçom juvenil ou a defesa do território.

Nos últimos tempos, parelha à crise política e económica do Estado espanhol, à luz do esgotamento das vias autonómicas e diante do debate territorial do Estado, observamos a viragem para o discurso soberanista, e um marcado perfil de esquerda, do nacionalismo institucional, o que, sem dúvida, é um elemento positivo e esperançador. Assim mesmo, entendemos que esta mudança para posiçons que insistem na necessidade de superar o atual marco jurídico-político, foi condicionada, em boa medida, polo trabalho constante e decidido, de quem levamos décadas mantendo em pé, sem complexos, a luita independentista.

Diante do panorama das forças nacionalistas, manifestamos a nossa convicçom de que a consolidaçom e fortalecimento dos nossos referentes políticos, abertamente independentistas, a extensom da nossa rede social comunitária, serám determinantes para continuar a condicionar a vida política do País e continuar na acumulaçom de força política e social para a libertaçom nacional.

A nossa luita, dura e difícial, requere um corpo social disposto a confrontar as conseqüências do combate. Valores como a coerência, a irmandade, a valentia, a rectitude pessoal e política som imprescindíveis diante de um repto de semelhantes dimensons. A Pátria, hoje, exige um compromisso íntegro, sem vacilaçons.

Temos em frente um inimigo poderoso. A repressom continua e continuará a golpear a luita galega, buscando debilitar o independentismo revolucionário, isto foi e continuará a ser assim. Diante da repressom espanhola queremos parabenizar e salientar a extensom e potenciamento da solidariedae anti-repressiva que se está a dar. Entendemos que a acumulaçom de força, neste ámbito, dinamizado pola nossa militáncia, é um bom exemplo da capacidade de resposta comum do nacionalismo galego que, sem dúvida, achegará bons resultados à nossa luita. Do CPIG levamos anos insistindo na necessidade de construir um movimento amplo e sólido de defesa antes os ataques da repressom política, e na medida em que isso seja cada vez mais umha realidade, acadaremos importantes vitórias coletivas. Com prudência e humildade, consideramos que se começam a detectar avanços neste sentido. A continuidade e intensificaçom desta dinámica permitirám-nos avançar para o respeito dos direitos que nos correspondem como prisioneiros e para os nossos objetivos políticos.

Mais umha vez, transmitir o nosso ánimo e a nossa força, a todas as organizaçons e coletivos que, de muitas formas e ámbitos diferentes, continuam luitando pola libertaçom nacional, e a nossa gratitude e reconhecimento às organizaçons anti-repressivas e a todas a solidariedade exercida de múltimplos espaços do País. Entre tod@s, venceremos!

Viva a luita independentista!

Viva Galiza ceive!