O vizinho de Ames Hadriám Mosquera “Senlheiro”, detido na segunda-feira no monte e torturado polos seus captores foi enviado a prisom preventiva após a sua declaraçom ante o titular do julgado nº 4 da audiencia nacional Sr. Andreu.
Da sua declaraçom desprende-se que o jovem galego nom tem relaçom com o achado de material explosivo com o que a polícia e a fiscalia tentam encausá-lo penalmente. Senlheiro caminhava polo monte quando foi abordado pola polícia espanhola, a muita distáncia do lugar do achado e perto da morada duns parentes. Aliás negou a sua pertença a umha organizaçom armada e denunciou ter sido objecto de torturas por parte dos seus captores para conseguirem umha autoinculpaçom. Inculpaçom fabricada polo ministério do inteior espanhol e que sem nengum tipo de objectividade e exercício jornalistico repetiu até a saciedade estes dias a caverna mediática espanhola, noutra clara mostra de ariete da repressom contra a dissidência política galega.
O juiz decretou o ingresso do vizinho do Val d’Amaía no cárcere de Soto del Real ao achar consistência na versom policial apesar da falta de provas de cárrego contra ele polas acusaçons de pertença a organizaçom criminal e depósito ou possessom de explosivos. Quer dizer, encarcerado por ser independentista, amigo dos presos políticos, e ter umha militança política e social constante pola libertaçom nacional e social de Galiza. Os advogados do militante independentista apresentaram nos próximos dias um recurso contra este auto de ingresso em prisom preventiva.
Por outra parte, informar que a jovem que fora chamada a se apresentar voluntariamente na esquadra policial para declarar, em qualidade de proprietária dum veículo envolto no operativo repressivo, abandonou as dependências policiais sem ter sido acusada de nada. Porquanto ficaria fora do processo aberto contra Senlheiro.
De Ceivar reclamamos a imediata posta em liberdade de Senlheiro e animamos a todos e todas a enviar-lhe mostras de solidariedade e apoio à prisom de: