Ceia solidária com Maria e Antom em Lugo

No_MDIA_LEVA-CEIA_DE_CONFRATERNIZAOM_30-11-12O passado domingo 2 de dezembro fixo um ano do sequestro de Maria e Antom e as suas amizades e companheir@s do Centro Social Mádia Leva de Lugo mostrárom o seu apoio e solidariedade participando da concentraçom que a sexta-feira 30 de novembro a assembleia comarcal de Ceivar em Lugo organizou na praça Maior desta cidade e da posterior ceia no centro social.Concentraom-CEIVAR_LUGO30-11-12

Desde às 20:30h da sexta-feira, algo mais de 50 pessoas estivérom concentradas diante do concelho reclamando as reivindicaçons do Colectivo de Pres@s Independentistas Galeg@s.

Após a mobilizaçom, umhas 27 pessoas assistírom a ceia solidária que se celebrou no Centro Social Mádia Leva que, desde fevereiro deste ano, mudou para um novo local sito na rua Serra de Ancares.

A seguir publicamos o texto da brochura que editou para a ocasom a assembleia comarcal de Lugo do organismo anti-repressivo Ceivar:

ceia_lugo_20121130UM ANO DE SEQÜESTRO: ANTOM E MARIA LIBERDADE! QUE VOLTEM A CASA!


De Ceivar nom passou um só mês sem que lembrassemos a situaçom dos presos e da presa independentista e em especial de Maria e Antom, seqüestrados numha sexta-feira dia 2 de dezembro aqui em Lugo, vai fazer justo o ano.


O estado de exceçom que Espanha aplica ao que chamam terroristas é de total impunidade. Um grande despregamento operativo de homes encarapuçados, todo calculado para demostrar a eficácia policial diante da ameaça separatista. Os médios de comunicaçom já sabem perfectamente o que há que dizer, nom pode variar umha vírgula da versom do Ministério e da policia, nisto nom há pluralidade possível, nem por suposto contrastaçom algumha. Dá igual que nom existam provas, todos temos computadores na nossa casa , garrafas valerias ou documentaçom. A presunçom de inocência que pidem para os corruptos e mafiosos nom existe para nós. Por desgraça o protocolo da repressom já se nós fai familiar , incomunicaçom, torturas, Audiência Nacional, prisom preventiva e dispersom. Logo virá o trato nojento de instituçons penitenciárias e dos lacaios ao seu serviço. Fai menos de um mês comprovou-se coa operaçom em Ferrol na que sequestrarom mais um independentista e na qual se viu involucrada a sua companheira e o seu filho. A Silvia foi posta em liberdade sem cargo algum, ainda que os medios de comunicaçom tiverom claro desde o primeiro momento que estava vinculada a direcçom da Resistência Galega. Dous dias depois nom tivo tanta repercusom a sua saida em liberdade. Júlio pola contra terá que passar um tempo na cadeia embora as provas da acusaçom nom demostrem nada realmente.

Antom e Maria tiverom o mesmo trato fai um ano. Fôrom seqüestrados na rua e” linchados” por mercenários que dim ser jornalistas. Os e as que os conheciamos sabemos que participavam ativamente nos movimentos sociais e culturais da cidade , tinham os seus trabalhos e sobretodo amavam por riba de todo o seu pais, a Galiza. Fôrom capturados quando estavam a participar num ato público num centro social de Lugo. Ainda hoje nom tiverom juízo nem som declarados culpáveis de nada. Maria atopa-se hoje na cadeia de Villabona em Asturies mas já passou por três centros penitenciários neste tempo todos a centos de quilometros da sua casa. Antom leva um ano em cadeias de Madrid, hoje em dia em Aranjuez. A dispersom também é tortura, aplicada sistemáticamente a dissidência política e nomeadamente aos 11 presos e a presa independentista.

A sua culpa é ser independentistas revolucionários. A sua culpa é luitar por umha Galiza livre e por umha sociedade mais justa. A sua situaçom demostra até que ponto Espanha é um estado torturador e antidemocrático contra o que devemos luitar.

Nom deixaremos sós aos nossos presos e presas.
Liberdade independentistas!