Numerosa assistência na concentraçom de ontem em Compostela

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Compostela acolheu na passada quinta-feira umha nova concentraçom de apoio a Carlos, Xurxo, Diego e Heitor e de denúncia da repressom e torturas que estam a sofrer.

Foi pola tardinha, na Praça da Galiza, e juntarom-se umhas 200 pessoas que clamarom pola posta em liberdade d@s pres@s independentistas.

O ato encerrou-se lendo um comunicado que disponibilizámos no remate desta nova.

Após finalizar a concentraçom, um grupo de 130 pessoas saírom por toda a zona velha com umha faixa sem assinar coa legenda “Contra Espanha e o Capital, a luita independentista é o único caminho” e a berros de “Guardia Civil torturadores!”.

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Fotos de Galiza Contrainfo

 

Comunicado de Ceivar lido na concentraçom do 20 de setembro em Compostela:

No passado sábado dia 15 de Setembro, as organizaçons armadas ao serviço de Espanha volverom golpear aos nossos. O Estado mais corruto, podre e ruinoso da Europa lançou mais umha vez os seus cans de presa contra galegos que, com honradez, generosidade e valentia, trabalham construindo umha possibilidade para o nosso povo salvar-se da crise total que Espanha representa.

Nom. Nom detivérom a Carlos, a Xurxo, a Diego e a Heitor porque sejam “terroristas”: os nossos companheiros nunca provocárom temor entre o nosso povo, que em cámbio si tem medo dos banqueiros ladrons, dos empresários escravistas ou dos políticos vende-pátrias.
Nom. Nom os perseguírom e procesárom por representarem um perigo para a sociedade, já que se por algo os conhecemos é pola sua entrega enorme e generosa à causa galega, à construçom dum país no que o nosso povo poda viver livre e feliz.
Nom. Nem se quer os encarcerárom porque, como gostam de dizer, “ao povo galego lhe repugne a violência”, porque de ser assi teriam que encerrar na mais profunda das prisons aos mercenários covardes que desfrutam aterrorizando, extenuando e golpeando galegos nas dependências da Direcçom Geral da Guarda Civil, em Madrid.
Digamo-lo alto e claro: a única razom pola que o Estado prende militantes independentistas é porque estes representam um obstáculo perigoso para os seus planos de destruiçom nacional, porque som um convidado incómodo no festim de corruçom e crime que é a Espanha dos Botin e dos Borbón, no que às galegas e galegos só nos querem como mao de obra servil e barata.

Companheiras e companheiros: vivemos tempos duros, e os que se avizinham presentem-se piores. Espanha e o capitalismo que a alimenta afundem no oceano da crise e, como no Titanic, os poderosos pretendem salvar as suas vidas e o seu status passando por cima do povo, e lançando contra ele os seus guardiáns armados. A eliminaçom dos direitos sociais que nos levou décadas de luita conseguir, e o retorno ao fascismo cru e nu dum Estado que nunca acreditou na democracia, som duas faces da mesma moeda. Como nos melhores tempos da luita antifranquista e da resistência popular, a solidariedade valente, o esforço compartido, o trabalho em comum e a acçom decidida som as melhores ferramentas com que nós, galegas e galegos, contamos para nom sermos mais vítimas dum poder que só nos considera escravos ou inimigos.

Ergamos o punho da irmandade e da luita em honor a Carlos, a Xurxo, a Diego e a Heitor, extendamos a nossa solidariedade e o nosso carinho a todas e todos aqueles que sofrem a repressom e a perseguiçom espanhola, e berremos juntas:

Viva Galiza ceive e socialista!
Viva a luita galega!
Antes mortas que escrevas!