Um dia de jejum para mim é…

A continuaçom, publicamos dous extratos dumha carta enviada pola combatente galega Maria Osorio López a umha companheira do Organismo, explicando o que é para ela o dia de jejum que fam todas as últimas sextas-feiras de cada mês as pessoas que formam o coletivo de pres@s independentistas galeg@s.

m_osorioUm dia de jejum para mim é, para além de um dever assumido coletivamente, um dia em que sabes que hai um grupo de pessoas (dentro e fora das cadeias) lembrando a nossa realidade e o motivo polo que estamos aqui. Assim que é um dia importante e necessário. Muitas vezes tivem que explicar o assunto e, embora haja comentários de todo tipo (“¿que estás de operación bikini?”) e por parte de diferente gente, sentes-te orgulhosa deste dia. As diferentes etapas das luitas ou os diferentes sucessos igual marcam necessidades de resposta mais variadas e diferentes, mas polo de agora umha vez por mês continuamos recordando o que se passa com nós. Sendo algo nostálgica, vamos dizer que as ondas telepáticas do povo se concentram e contatam durante um dia.

Maria Osorio Lopez, esta presa na cadeia de Villabona (Asturies), atopa-se num “módulo de respeito” e é a única presa em dito módulo classificada em primeiro grau. Fai um régime de vida diferente às demais mulheres que se atopam no módulo. “Esta situaçom minha creio que é bastante comum para as mulheres políticas porque como hai poucos módulos de 1º grau (em Ávila hai, por exemplo) as necessidades da política de dispersom obrigam a meter-nos nestes módulos. Isso e a política de ter-nos nestes ambientes despolitizados. Está pensado para que nom se solapem geraçons de pres@s polític@s, diferentes luitas e assim. E dá os seus froitos, claro.”