Ataque o C.S A Revolta e intento de feche do L.S Aturuxo

revolta aturuxoAs agressons ao tecido organizativo nacionalista som umha forma mais de repressom.  O L.S A Revolta de Vigo foi alvo dum ataque de madrugada, rachando um cristal e deitando líquido inflamável no interior, o que provocou um incêndio que foi sufocado graças a ajuda  da vecinhanza. Sejam quais forem os agentes indutores da acçom, trabalham objectivamente a favor das estratégias de controlo preventivo, amedrentamento a erosom económica que o Estado reserva ao tecido associativo nacionalista mais crítico e combativo. Nom é umha casualidade que depois da intoxicaçom mediática, à que se véu submetido A Revolta, sofri-se um ataque. Os meios de comunicaçom jogam um papel mui importante para o aparato repressivo do estado, dando assas à actuaçom de sectores de extrema-direita e para-policiais o assinalar aos centros sociais como um perigo em potência.

No meio dum clima de fascistizaçom da sociedade eis umha das diversas reacçons em contra dum dos movimentos sociais com mais sucesso do pais, os centros sociais. A lista de ataques ao tecido asociativo galego nom deixou de aumentar nos últimos anos, numerosos locais sociais por todo o pais sofrirom na sua pele ataques por parte de elementos fascistas ou para-policiais: A Revira, A Gentalha do Pichel, O Arredista, Henriqueta Outeiro, Madia Leva!, Aturuxo… Acçons que forom silenciadas, com a cumplicidade de meios de comunicaçom e administraçons. Nem um só caso foi investigado.

Outra das caras da repressom puidemo-la ver fai uns dias com o intento de feche do L.S Aturuxo de Boiro, por parte da administraçom local governada polo PP. O governo municipal esixia umha licença de actividade -restringida- a raiz da actuaçom da Garda Civil e da Policia Municipal no último aniversário da asociaçom. Este requerimento impossibilitava a continuaçom da actividade do L.S no caso de nom obter dita licença. Finalmente e depois dumha campanha de agitaçom e denuncia na rua, o Aturuxo conseguiu adiar o prazo e obter garantias, por parte do concelho, de que se vai facilitar a obtençom dumha licença de actividade. Desde o local social mostram um optimismo moderado à espera de que se vaiam materializando os acordos com o concelho.

NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!

10,100, 1000 CENTROS SOCIAIS!!

A continuaçom reproducimos o comunicado publicado polo Centro Social A Revolta:

Esta noite os fascistas tentárom incendiar o nosso centro social. Foi de madrugada, por volta das seis, quando rompérom a janela e deitárom líquido inflamável ao interior, prendendo-lhe lume. O incêndio foi sufocado graças aos vizinhos, que alertárom a tempo do perigo.

O ataque provocou a destruiçom da maior parte do material à venda no centro social, tanto nosso como de muitos coletivos sociais da cidade e do País. Por sorte nom se estendeu mui adentro, polo que os danos, sendo quantiosos, nom som tam graves como poderiam.

Do Centro Social A Revolta do Berbês acusamos à polícia espanhola de ser responsável, por obra ou por omissom, deste ataque fascista. O seu empenho em criminalizar-nos, incluindo-nos em qualquer operaçom policial anti-independentista embora nom exista nengum vínculo, registando o nosso local ante as cámaras de televisom e imprensa e roubando-nos umha e outra vez os arquivos, o material e o dinheiro, mas sem encontrar nunca nengum elemento que nos incrimine em nengumha atividade ilegal… tem como resultado, obviamente mui calculado polos chefes da polícia, de colocar-nos no ponto de mira de qualquer fascista do País, e fazer-nos portanto alvo das suas represálias. Pouco nos importa que os autores da agressom desta noite tenham ou nom placa da polícia ou da guarda civil, nós sabemos, e denunciamos, a responsabilidade destes corpos repressivos.

Também queremos avisar de que nom nos sentimos intimidados. Que o fascismo amosse as suas gadoupas é algo que nom nos surpreende: já sabíamos que o poder espanhol é fascista desde há muito tempo. Sermos conscientes disso, e de que somos os seus inimigos, e eles os nossos, nom nos faz claudicar das nossas convicçons e ideais, senom que reforça o nosso compromisso de luita e a nossa determinaçom para continuar com o trabalho social no bairro e na cidade.

O fascismo nom passará!

Nengumha agressom sem resposta!

Viva Galiza Ceive e Socialista!

Antes Mort@s Que Escrav@s!