Condenados com prisom e multas económicas os solidários e a solidária julgados no 21 de fevereiro

juio_iussa_aurelioA justiça espanhola cumpriu o seu papel e aceitou sem provas as teses da Fiscalia, no julgamento aos cinco solidários falsamente acusados de agredir os polícias que custodiavam Santi Vigo, e de tentar ajudar o preso independentistas a fugir. Dictada já a sentença, as penas ascendem a um ano de prisom para I.C. e X.L., e um ano e médio para E.V., A.P. e R.A. A estes dous últimos, ademais, o julgado ordena-lhes pagar umha multa de 6 euros durante 30 dias, e indemnizar os polícias supostamente agredidos com 295 euros cada um. A e os activistas condenados teriam, também, que correr cos custos do julgamento.

O processo, lembramos, remonta-se a outrubro de 2010. Naquela altura, depois de vinte meses em prisom (oito mais do que fora condenado em primeira instáncia pola Audiencia Nacional ) e um ano na rua era detido em Compostela Sánti Vigo em virtude dumha sentença do Tribunal Supremo espanhol pola qual era elevada a condena imposta pola Audiencia Nacional de um a quatro anos de prisom. No dia a seguir familiares e amigos do militante independentista dirigiram-se aos julgados para poder ver e abraçar a Sánti antes de ser encarcerado. A atitude dos agentes que custodiava ao preso político e a efusividade e a raíva dos solidários provocaram momentos de tensom que nom passaram a maiores. Nos dias a seguir a polícia espanhola foi detendo as pessoas julgadas no passado dia 21 de Fevereiro.

A sentença, ditada em base a umha interpretaçom dos factos absolutamente fantasiosa e sem nengumha prova real, exemplifica o papel subsidiário da justiça espanhola a respeito do poder político, decidido já sem dúvidas a aplicar contra o independentismo galego mais combativo a repressom sem o reconhecimento dos direitos e garantias mínimas às e aos processados. A cidadania, e especialmente os seus sectores mais conscientes, devem assumir que o Estado de Direito (se é que algumha vez existiu tal cousa nos domínios da Espanha) está a esfarelar-se na mesma medida que o Estado da Providência. Só a ingenuidade pode fazer que sigamos a comportar-nos coma se vivessemos em democracia: enfrentamos umha ditadura que nos tempos que se avizinham vai perder cada vez mais rápido a vergonha e as carautas. A solidariedade popular e a luita decidida som as unicas ferramentas com que a Galiza conta para enfrentá-la.