Contra a tergiversaçom da nossa história
Fraga Iribarne foi um fascista
A Transiçom foi umha fraude contra o povo galego
O relato manipulado da história recente oculta sem embargo que Fraga Iribarne morreu considerando que o Genocidio iniciado em 1936 fora “necessário” e que nunca respondeu polas suas actividades e crimes à fronte do “Ministerio de Información” do fascismo. Oculta e manipula, tamém, que desde a sua responsabilidade como presidente da “Xunta de Galicia”, submeteu o nosso País à destruiçom de todos os seus sectores produtivos estratégicos, cumprindo as ordes de Madrid como bom “servidor de Espanha” que foi, produzindo desemprego, emigraçom e miséria para miles de galegas e galegos. O relato oficial silencia tamém que minorizou com grande éxito a presença social da nossa língua, à vez que fazia gala dum galeguismo folclorista e que constroiu um entramado de poder caciquil, institucional e empresarial confrontado com os direitos e necessidades da maioria social dos galegos e galegas.
Por que todos repitem o mesmo?
A unanimidade do arco político e mediático que sustenta o Estado espanhol sobre Fraga Iribarne tem umha explicaçom lógica: o ex ministro fascista foi um dos desenhadores e executores dum dos experimentos de engenharia social mais exitosos dos últimos tempos: a Transiçom espanhola. Sintetizando em extremo, esta operaçom permitiu passar dumha ditadura criminal a um regime formalmemte democrático sem remover os pilares fundamentais do sistema que se impunha a lume e fogo em 1936 e permitindo que criminais como Fraga Iribarne ou Martín Villa se convertessem em “democratas” sem assumirem as suas responsabilidades penais.
A Transiçom foi umha fraude contra o povo galego: mantivo a dependência histórica, furtou o exercício do direito de autodeterminaçom e impuxo um regime autonómico gestionado polos mesmos que, anos antes, inçaram Galiza de passeados, presos e torturadas. Os mesmos cans de sempre, agora, com outros colares, seriam os que construissem esta presunta democracia