CARTA DENDE A PRISOM DE DUEÑAS

presosaruaaluitacontinuaDende a Mesa Nacional de Ceivar solicitamos-lhe aos membros do CPIG que nos escrevesem um textinho no que nos descrevesem o que supom para eles o jejum mensal, neste mês de outubro reproducimos o que nos fixo chegar o preso independentista galego Santiago Vigo Dominguez:

O motivo deste textinho é fazer um achegamento ao que supom para o CPIG e particularmente para mim o jejum da última sexta-feira de cada mês.

Este acto reivindicarivo e de protesta no qual botamos 24 horas sem comer, e só bebendo auga é umha mostra da nom aceitaçom e da nossa oposiçom a actual política penitenciaria contra os presos políticos independentistas galegos.  As suas prácticas de dispersom, isolamento, soidade… som conhecidas e sabemos que procuram a nossa derrota, mas meiante actos como estes deixamos claro mês a mês a nossa continuidade na aposta por umha Galiza soberana e a nossa resistência como presos políticos.

A nível físico, seica é bo botar de quando em quando um ou vários días de jejum, mas no día concreto quando chega a fame logo queres que remate a jornada, ainda que mais aló de anécdotas ou bromas, a nível particular nom se me fai muito costa arriba e soporto-o bem. Certo que em algum jejum no seram ou ao anoitecer tenho padecido umha moderada dor de cabeça, mas agás isso nom há nada mais salientável. Cada pessoa é diferente, e a cada quem custara-lhe mais ou menos, mas se nom se tenhem doenzas é relativamente sinxelo de cumplir.  Outra cousa é que ao estar acostumado a fazer várias comidas ao longo do día estas marcam os tempos da jornada e a ausência das mesmas desartelha um pouco o día. Mas por riba do aspecto físico, a certeza mailo convencemento de têr a razom do teu lado fai todo mais sinxelo e levadeiro, ademais, do outro lado do muro fazedes coincidir co jejum concentraçons em solidariedade cos presos independentistas em diversos pontos do país. Concentraçons que considero especialmente importantes para extender a luita polos nossos directos, assím como a nossa amnistía, e por amosar a face repressora do Estado Espanhol.

Agardo que estas poucas linhas achegaram um chisco a nossa realidade como presos políticos.

Ánimo e adiante!!!

Denantes mort@s que escrav@s!!!

Santiago Vigo Domínguez (preso político galego na prisom de Dueñas, Palencia)