Serviços de inteligência espanhois continuam procurando confidentes no independentismo

PolciaSe historicamente esta prática repressiva contra o independentismo sempre estivo presente, sobretudo naqueles momentos de maior operatividade deste, os últimos anos supugeram um incremento significativo desta prática e junto a ela da procura dum maior controlo social das organizaçons e da militança do independentismo galego. O último episódio dumha longa listagem de casos transcendeu novamente em Vigo,tendo como objectivo o típico perfil de pessoa com problemas judiciais, precarizada, sem arraigo afectivo ou psicologicamente inestable que pulula ou colabora com estruturas políticas ou sectoriais do independentismo.

Nova estratégia dos serviços de inteligência espanhois. As últimas tentativas de conseguir confidentes foram elaboradas a partir dumha nova estratégia de captaçom mais sofisticada, prescindindo da ameaça mais ou menos directa. Esta nova estratégia artelha-se através da agência de recursos humanos Galiciaemplea. Esta agência, propriedade ou colaboradora dos serviços de inteligência, localiza perfis óptimos para serem captados e propom a prestaçom de serviços a supostos profissionais. A elaboraçom de crónicas sobre eventos políticos e sociais como actos, manifestaçons, concertos,.. actua como anzól, a começo sobre questons gerais para depois ir procurando informaçons mais concissas relacionadas com o independentismo e especialmente sobre a sua militança. Este é o caso do jovem minhoto J.F.L. Através da agência Galiciaemplea começou a trabalhar para uns supostos freelands, caçadores de novas. Depois dum tempo começou a reparar no caminho que levava aquilo, as informaçons que lhe pediam começavam a ser próprias dum confidente. No momento de mostrar a sua negativa a continuar começam as ameaças e aparece, agora sem ambages a polícia. O 1 de Abril J. F. foi aboradado por membros à paisana das forças de ocupaçom para chantageá-lo. Ou trabalhava para eles ou seria apresentado, por meio dumhas fotos, como um confidente ante os seus círculos políticos e sociais mais próximos. Para maior pressom e ao tempo que lhe mostravam umha foto junto a preso independentista Telmo Varela, ameaçaram-no com colocar as suas pegadas num suposto zulo atribuído pola polícia ao veterano militante. Combater esta prática, qe viola direitos fundamentais, desmascarando-a e denunciando-a publicamente, é essencial para por umha parte manter a dignidade e por outra obstaculizar essa obsessom estatalista e do próprio poder político e económico do controlo social dos movimentos populares,sectores socio-políticos dissidentes, e das pessoas em geral.. No nosso país especialmente dos sectores independentistas e daqueles movimentos populares afastados das forças políticas institucionais. O combate também deve incorporar a criaçom de ambientes políticos e sociais mais humanos e solidários que podam contrarrestar situaçons pessoais adversas muito freqüentes nas sociedades ocidentais ou capitalistas e dos que nom escapa nengum ámbito social.