Visto para senteça o primeiro dos julgamentos pola defesa da língua

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Os passados três e quatro de Fevereiro celebrava-se no julgado do penal nº3 de Vigo a vista oral contra os militantes independentistas J.M. Prado “Iussa” e Aurélio Lopes. Os dous moços vigueses enfrentavam petiçons fiscais de três e cinco anos respectivamente acusados dos cárregos de atentado à autoridade e lessons na pessoa de dous efectivos da polícia espanhola. Os factos remontam-se ao 20 de Fevereiro de 2008, naquela altura umha convocatória popular de diversas entidades concentrava dúzias de vizinhos numha céntrica rua de Vigo para defender a língua e o seu processo de normalizaçom ante os ataques continuados da, naquela altura, estrela mediática galegófoba “Galicia Bilíngüe”. Dita concentraçom fora reventada pola polícia de choque que deixara várias pessoas feridas e outras contusionadas, sendo agredido e detido J.M. Prado “Iussa”. Após semanas era encausado também Aurélio Lopes. Ambos moços, como reconheceu o chefe do operativo policial desse dia, “som independentistas e conhecidos polo seu activismo político e social“, e portanto pessoas sobre as que havia um especial interesse repressivo. Mesmo J.M. Prado “Iussa” fora ameaçado por estas unidades de choque dias antes no contexto dum protesto vicinal na paróquia de Coruxo.

A vista oral celebrou-se ante um inusual despregamento de meios de comunicaçom públicos e empresariais que no dia a seguir publicaram novas tendenciosas que como é habitual estigmatizavam e acusavam veladamente as duas auténticas vítimas desta farsa policial: Iussa e Aurélio. Havendo também mostras de apoio aos dous militantes independentistas desde os dias prévios de organizaçons políticas, sindicais, juvenis,..que como no caso do Organismo Populoar Anti-repressivo CEIVAR, mesmo convocaram concentraçons nos julgados os dias da vista oral. Que o processo contra estes militantes é um processo contra a defesa da língua e umha manobra policial para exemplarizar e escarmentar os acusados polo seu compromisso com o País era evidente, mas foi ratificado polas declaraçons das testemunhas da acusaçom e polo facto da fiscalia tratar de negociar coa defesa umha condena de ano e meio, isto é , netamente inferior as petiçons iniciais. Seis polícias compareceram para ampararem a farsa orquestrada. Pola sua parte a defesa apresentou provas documentais e testemunhais que demostravam a falta de provas contra os acusados. Fazendo especial mençom a um vídeo gravado esse dia pola polícia e que a fiscalia se opujo a incluir para a sua visualizaçom. Com ele referendava-se a versom das testemunhas da defesa; foi a polícia espanhola a que empregou a violência contra os concentrados, reventando a concentraçom e agredindo algumhas pessoas, entre elas o próprio J.M. Prado “Iussa”.

Como dizemos no titular desta nova, estamos ante o primero dos julgamentos a galegas e galegos que se mobilizaram em defesa da língua naqueles dias de crescente acoso e derrubo contra a nossa língua e o seu processo de normalizaçom. Ficando abertos mais dous processos penais contra outras quinze pessoas por factos semelhantes, nos que as petiçons fiscais para dez destas pessoas (para as outras ainda nom há petiçom fiscal) soma a disparatada cifra de quarenta e dous anos de prisom. Como Povo nom podemos ficar de braços quedos ante esta desorbitada agressom à nossa língua e aos nossos e nossas compatriotas.

SOLIDARIEDAEDE ACTIVA ANTE A REPRESSOM!!

CONTINUEMOS NA DEFESA DA LÍNGUA!!