O estado policial que sofremos no País dia a dia, e especialmente as grandes vilas e cidades na jornada de greve geral nacional o passado 27 de Janeiro, mostrou mais umha vez sem paliativos a receita do neoliberalismo e do seu gestor governamental, o PSOE, no que di respeito o tratamento sócio-político da dissidência, de mobilizaçons, de jornadas de greve e especialmente da resistência daqueles sectores mais combativos do povo trabalhador galego. Neste quadro, é também importante clarificar que o “Ministerio del Interior” do governo espanhol através da “Delegación del Gobierno” e das suas subdelegaçons, aproveita a presença de militantes em piquetes, actos e mobilizaçons para sancioná-los ou encausá-los em processos judiciais tipo por desordens, atentado à autoridade e outros de maior gravidade numha clara mostra de arbitrariedade e guerra suja apoiada em atestados falseados e declaraçons policiais inventadas. Procurando atemorizar e desgastar militantes e estruturas políticas e sindicais. Assim como estigmatizá-las socialmente.
Quase duas semanas depois daquele estado policial, que na altura propiciou a detençom de oito pessoas, a imputaçom doutras quatro e contusions e lessons a outras muitas, a polícia espanhola dirigiu as suas repressálias políticas contra outras quatro pessoas, militantes todas eslas de diferentes estruturas políticas, sindicais e projectos sociais.
X.B.C. e E.P.L. foram detidos na terça-feira num conhecido centro social da cidade da Corunha. No dia a seguir e nesta mesma cidade era detido A.M. quando saía do centro de ensino onde cursa estudos. Os três som acusados pola polícia de serem responsáveis dum delito de desordens públicas acontecido durante a jornada de greve geral. Ceivar disponibilizou um advogado para atender as detençons na esquadra da polícia espanhola na Corunha. Destacar o facto de os detidos serem passeados em carro durante horas pola cidade, de esquadra em esquadra, ao tempo que eram interrogados sobre episódios de violência política vinculados à resistência galega. Finalmente foram postos em liberdade à espera da declaraçom judicial o próximo 1 de Março, segundo o próprio juiz instrutor por cárregos ainda por determinar.
No dia de onte outra pessoa era detida
Ceivar quer mostrar a sua solidariedade com todas as pessoas detidas, imputadas e sancionadas pola jornada de greve geral nacional. Ao tempo fazemos um chamamento para a solidariedade activa de todas e todos nós com todos estes militantes repressaliados.
PSOE REPRESSORES!!

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