Ceivar convoca concentraçom nos julgados de Vigo os dias 3 e 4 de Fevereiro

A próxima quinta-feira 3 de Fevereiro começa nos julgados de Vigo o julgamento dos militantes independentistas Aurélio Lopes e José M. Prado “Iussa”. Estando previsto que a vista oral seja continuada no dia seguinte. A petiçom fiscal é de cinco e três anos respectivamente por desordens públicas e agressom à autoridade, que no caso dum deles se agrava por lessons. O caso remonta-se a Fevereiro de 2008 na própria cidade de Vigo. Naquela altura um nutrido grupo de pessoas concentrara-se frente ao Centro Cultural Caixanova para propagar a defesa da língua galega e o seu processo de normalizaçom, e ao tempo rechaçar o acto de apresentaçom da campanha da associaçom supremacista “Galicia Bilíngüe” que apoiada polo espanholismo e amparada nos poderes do Estado promovia, em base a falácias e um discurso carregado de hipocrisia, a derogaçom do Decreto que desenvolvia a Lei de Normalizaçom Lingüística do Idioma Galego, para possibilitar a imposiçom e supremacia do castelhano na Galiza.

A concentraçom foi reventada pola polícia espanhola que golpeou às pessoas concentadas, causando vários feridos que precisaram atençom médica. Nesse momento José M. Prado, amais de golpeado, era detido. Nom assim Aurélio Lopes, que além de ter voltado ao lugar quando parte da cocentraçom se reagrupou novamente frente ao Centro cultural, voltou concentrar-se junto umha vintena de pessoas frente à esquadra da polícia espanhola para reivindicar a liberdade de José M. Prado apenas umha hora depois. Aurélio era encausado arbitrariamente dias depois numha notória mostra de repressália por se ter destacado no activismo lingüístico e por extensom político. Aliás o acto em defesa do galego e a posterior concentraçom solidária com José M. Prado saldaram-se com perto dumha trintena de sançons administrativas que somavam os vinte e quatro mil euros. Este é o primeiro dos julgamentos penais que vam ter que enfrentar dezasseis galegos e galegas por ter defendido com firmeza a dignidade e a língua galega nas ruas do nosso País. É portanto o primeiro dos julgamentos à própria dignidade e ao próprio idioma da Galiza.

O Organismo Popular Anti-repressivo fai um chamamento a todo o povo galego à solidariedade activa com cada umha das pessoas que nos próximos meses vam ser julgadas por este motivo, a começar polos companheiros Aurélio Lopes e José M. Prado “Iussa”.

Ceivar convoca concentraçons de solidariedade e apoio aos processados os dias 3 e 4 de Fevereiro às 10:00 nos julgados de Vigo. Acode!!