Crónica da V Marcha pola liberdade

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Tal e como estava anunciado com anterioridade o autocarro solidário saiu de Compostela na madrugada do dia 19 de dezembro com destino às prisons espanholas onde cumprem condea Jose, Santi e Ugio.

 

Depois de parar em Ponte Vedra e em Vigo a recolher gente, o autocarro parou em Ourense, onde apareceu o primeiro contratempo da viagem. Nada mais aparcar a carom da estaçom de autocarros para recolher às várias pessoas que esperavam, o autocarro foi rodeado por sete carros policiais dos que sairom uns vintecinco agentes da policia espanhola com umha actitude ameaçante, o que causou incredulidade e asombro nos solidários e solidárias que estávamos dentro. Um agente subeu ao autocarro e esigiu os bilhetes de identidade a todo o mundo, levando-os, e devolvendo-os média hora mais tarde.

diante3Continuamos a nossa viagem à prisom espanhola de Dueñas (Palencia), a onde chegamos por volta das 9 h e umha temperatura que rondava os cinco graos baixo cero.

Mas o intenso frio nom freou a solidariedade do médio centenar de pessoas que intentamos rachar os muros do cemento, os aramios e o silêncio com que se castiga às pessoas dissidentes. Sabemos de que Santi e Ugio escoitarom-nos na marcha que figemos ao redor da cadeia. Sabemos que lhes figemos chegar a nossa calor e o nosso apoio. Houvo também berros de ánimo para Maria Jose, outra antifascista galega lá presa.

 

joseSobre as 11 h montamos de novo no autocarro e dirigimo-nos cara à prisom de Mansilla de las Mulas em Leom onde está preso Jose Manuel. A pouca distáncia já do nosso destino um outro controlo policial interrumpeu a nossa viagem. Um dispositivo de quinze agentes e quatro carros da Guardia Civil espanhola pararom o autocarro e voltarom a pedir os bilhetes de identidade às solidárias e solidários, que levarom de novo e devolverom media hora mais tarde. O controlo completou-se com o registo das mochilas de duas pessoas citadas expressamente por um santidos militares espanhóis.

 

Depois do contratempo chegamos à cárcere de Mansilla, e de novo rodeamos a prisom no medio dos campos geados, facéndo-lhe chegar a nossa solidariedade e a nossa calor a Jose Manuel. Algumha inkurriña e algum irrintzi saído desde o módulo de mulheres indicarom-nos que se nos escoitava perfeitamente desde o interior da cadeia, pólo que sabemos também que o Jose Manuel escoitou e sentiu a nossa presencia.

 

De novo ao autocarro para retornar à Galiza. Partimos com o tempo justo para chegar a Compostela à hora prevista. Nom sem antes lamentar nom ter já tempo para ir à prisom da Lama em Ponte Vedra onde desde há poucos dias está preso Miguel Nicolas. Desde Ceivar queremos manifestar novamente a nossa mais fonda solidariedade com Miguel e reclamar a sua liberdade.

 

reixa1gaita