Crónica Anti-repressiva do Dia da Pátria

Esta crónica abrange também os dias prévios ao Dia da Pátria. Dias, que nalguns casos fôrom semanas, nos que o nosso País se viu especialmente ocupado por unidades policiais e militares. Dias nos que o governo do PSOE impuso um velado estado de excepçom a boa parte da populaçom galega, especialmente selectivo e violento com as bases nacionalistas e independentistas que convocavam, realizavam ou celebravam o Dia da Pátria Galega. Estado que significou provocaçom, humilhaçom, violência e chegou até a vulneraçom de direitos fundamentais e discriminaçom ideológica de pessoas e entidades por parte do PSOE através das forças de ocupaçom ao mando de Antom Louro. Convocatória dos actos da Iniciativa Causa Galiza no Dia da Pátria.

A Iniciativa autodeterminista foi alvo do boicote institucional através da “Delegación del Gobierno” Polícias e guarda-civis encarregaram-se de retirar por todo o País propaganda da convocatória dos actos do Dia da Pátria. Especial gravidade tiveram as intervençons da polícia espanhola na comarca de Vigo. Além de retirarem propaganda, agentes perseguiram carros da militança sustraendo deles propaganda da Iniciativa entre insultos e provocaçons. Vários militantes apresentaram denúncia no julgado de guarda por sustraçom e vulneraçom de direitos fundamentais. Advogados preparam querela criminal por vulneraçom de direitos fundamentais para ser apresentada polos representantes legais de Causa Galiza. Actos políticos da véspera e do Dia da Pátria. Todos os actos organizados polas organizaçons independentistas fôrom objecto dum férreo controlo policial a cabalo entre a intimidaçom e a provocaçom.

Nalgum caso derivou numha nova mostra de violência injustificada contra actos independentistas. Cadeia Humana pola Liberdade dos Presos Independentistas evitou proibiçom expressa da “Delegación del Gobierno”. Coa Praça da Galiza tomada pola polícia espanhola e num ambiente de máxima tensom, alguns dos participantes foram identificados e noutros casos realizaram cacheos de bolsos e mochilas, dirigentes de CEIVAR conseguiram arrincar habilidosamente aos mandos policiais a celebraçom do acto do organismo popular anti-repressivo. Contodo a própria cadeia humana, que reuniu entre duascentas e trescentas pessoas, apenas se desenvolveu durante 15 minutos para posteriormente se deslocar em manifestaçom até a Praça 8 de Março, onde rematou o acto coa intervençom de Íria Calvelo em nome da Iniciativa cidadá Que voltem a casa!, a audiçom dumha comunicaçom de Ugio Caamanho desde a prisom de Dueñas-Palencia, e a intervençom do porta-voz nacional de Ceivar Óscar Gomes. A manifestaçom da organizaçom juvenil Briga que no seu começo transcorreu sem incidentes apesar da atitude provocadora das forças de ocupaçom que rodeavam a marcha, foi fortemente reprimida à altura da porta faxeira deixando várias pessoas feridas e outras contusionadas. A Rondalha da Mocidade coa Bandeira convocada pola Assembleia da Mocidade Independentista nom logrou sair da Alameda devido ao forte despregamento de uniformados que amagaram com cargar em várias ocasions e especialmente pola tomada de posiçons de agentes à paisana à caça de jovens militantes. Este panorama fixo que da AMI resolveram desconvocar o acto despregando grupos pola cidade que se encarregaram de dar-lhe voz as reivindicaçons silenciadas momentos antes. Mália o boicote institucional a convocatória da manifestaçom do Dia da Pátria da Iniciativa Popular Causa Galiza juntou vários milhares de pessoas para se manifestarem pola autodeterminaçom e contra o capital. Como o passado ano a manifestaçom foi praticamente rodeada por unidades de choque da polícia espanhola. À sua vez separadas dos e das participantes por um cordom formado por militantes da própria iniciativa. Nom houvo incidentes apesar da atitude continuadamente provocadora das forças de ocupaçom. O acto rematou na Praça do Toural que também foi tomada por unidades de choque no lateral da rua do Franco impedindo a circulaçom por essa rua, única e exclusivamente, aos e às participantes na manifestaçom, num claro exemplo de discriminaçom ideológica e vulneraçom de direitos. Militantes de CEIVAR ocuparam a Praça da Galiza ao passo das manifestaçons de BNG e Causa Galiza portando faixas alusivas à liberdade dos presos independentista e censurando a ocupaçom do País polas forças de coupaçom espanholas.

FORA AS FORÇAS DE OCUPAÇOM!!

PSOE REPRESSORES!!

VIVA GALIZA CEIVE!!