Ceivar desenvolve iniciativa para o assinalamento das responsabilidades políticas na repressom

Resulta enganoso reduzir as responsabilidades da repressom contra os movimentos políticos e sociais a aqueles corpos policiais ou militares que fisicamente repremem, esquecendo que a repressom é planificada e avalada por delegado e subdelegados do governo e auspiciada e dirigida polo “Ministerio del Interior”. Quer dizer, por políticos ao mando de corpos repressivos.

Através desta iniciativa Ceivar procura situar aos cargos governamentais das instituiçons espanholas na Galiza no lugar que lhe corresponde.

 

O momento que vivemos é claro ao respeito; detençons e julgamentos políticos a independentistas e dissidência em geral, repressom contra os movimentos sociais de defesa da Terra, de defesa da língua, mesmo contra protestos vicinais que mostrem as suas reivindicaçons na rua, condenas e repressom contra trabalhadores e sindicalistas. Repressom que aumenta dia a dia, e que nos últimos tempos deixou um regueiro de agressons, sançons económicas, detençons, julgamentos, condenas, dispersom penitenciária.

 

A iniciativa em si é modesta mas através dumha brochura e um autocolante como suporte material e doutras acçons que se ham desenvolver quer contribuir para a socializaçom das responsabilidades de Antom Louro, Delfim Fernández Alvárez, Camilo Isaac Ocampo Gômez, José Manuel Pose Mesura e José Vazquez Portomeñe, assim como da corporaçom à que pertencem, quer dizer: o PSOE, na repressom sócio-política que padecem os movimentos políticos e sociais na nossa naçom. A seguir reproduzimos na íntegra o texto da brochura que já foi distribuida nas mobilizaçons do 1º de Maio e do Dia das Letras Galegas. STOP REPRESSOM SÓCIO-POLÍTICA Nom é umha novidade dizer que as colectividades que se rebelam e enfrentam com mobilizaçons na rua injustiças económicas, políticas, sociais, ambientais,.. som, muitas vezes, alvo de repressom por parte das forças políciais e militares. Polícias e militares som os que nos dam os paus, os que nos detenhem, os que proponhem às autoridades civis que nos sancionem, os que nos aldrajam e insultam com toda impunidade. Foi no franquismo, coa UCD, com o PSOE, com o PP e agora novamente com o partido da repressom por excelência. Mas é na responsabilidade destas últimas autoridades, as civis, portanto do poder político, nas que devemos reparar, pois som elas as que planificam, orientam e avalam as linhas mestras das actuaçons repressivas, do tratamento dos conflitos e da aplicaçom de medidas. Contam coa comnivência ou o silêncio cúmplice doutras forças políticas institucionais, e fam-no através de várias figuras, o delegado e os subdelegados do governo. Estas pessoas e a corporaçom política à que pertencem tenhem nomes e apelidos e umha responsabilidade que devemos censurar e denunciar publicamente. Na galiza a repressom hoje chama-se PSOE e Alfredo Pérez Rublacaba, ministro do interior, e chamam-se sobretudo Antom Louro, Delfim Fernández Alvárez, Camilo Isaac Ocampo Gômez, José Manuel Pose Mesura e José Vazquez Portomeñe. Estes, delegado e subdelegados pola “província” de Ponte Vedra, Ourense, Corunha e Lugo respectivamente, som os que estám a ordenar a política repressiva contra os direitos e liberdades que deveriam possuir todas aquelas pessoas que num momento ou outro, por umha causa ou outra, forem vizinh@s, trabalhadores/as ou activistas sociais e políticos, for em Vigo, Ponte Areas, Salzedo ou Cangas, se mobilizam e nom calam ante as injustiças. Na Galiza a dia de hoje existem dezassete processos penais desta condiçom, na que estám envoltos cinqüenta e um trabalhadores/as, vizinh@s ou activistas, em casos sem sequer haver mais prova contra eles que declaraçons pouco rigorosas de polícias e guarda-civis, noutros com sério risco de ingressos em prisom. Além destes processos penais as subdelegaçons do governo na Galiza, especialmente a de Ponte Vedra com Delfín Fernández à cabeça, tenhem abertos por volta de trescentos setenta processos sancionadores relacionados com mobilizaçons na rua. É muito chamativa a viragem no tratamento de muitos destes casos. Se no passado a maioria destas supostas infracçons eram judicializadas e processadas em juízos de faltas, hoje pola contra o governo ataca a económia das pessoas e dos movimentos, tratando de por esta via escarmentar umhas e enfraquecer a capacidade dos outros. Apesar disto nom se pode renunciar aos direitos e liberdades que supostamente nos assistem, nom podemos deixar que varram da rua as reivindicaçons justas polas que nos movemos por temor a sermos sancionados ou processados. Devemos ser conscientes de que a melhor defesa é a solidariedade comunitária activa, e enfrentar o problema fortalecendo numericamente as mobilizaçons e actos, exercendo umha pressom social, do ámbito do direito ao mais popular, sobre os responsáveis assim como umha acçom de defesa jurídica ágil e lúzida. 17 PROCESSOS PENAIS!! 51 PESSOAS IMPUTADAS! 370 SANÇONS ADMINISTRATIVAS! ESTA É A SUA DEMOCRACIA. PSOE, ZAPATERO, RUBALCABA, ANTOM LOURO, DELFIM FERNÁNDEZ, JOSÉ MANUEL POSE, CAMILO OCAMPO, JOSÉ VÁZQUEZ, REPRESSORES!!