Familiares e amigos de presos e presas independentistas em Teixeiro concentram-se no Obradoiro para denunciar os registos corporais como “requisito” para a visita

Familiares e amig@s de presos e presas independentistas galegos e bascos no macro-cárcere de Teixeiro concentrárom-se nesta fim-de-semana no Obradoiro para denunciarem os registos corporais a que pretende submete-los a direcçom da prisom, a instáncias do ‘Ministerio del Interior’, para acederem à visita mensal de vis-a-vis. Um nutrido contingente policial rodeou e identificou @s concentrad@s, advertindo-os de que seriam sancionados pola ‘Delegación del Gobierno de España’ de nom deporem a sua atitude. O acto consistiu no depregamento da faixa com a legenda “Deixade as famílias d@s pres@s polític@s em paz. Por um trato digno na prisom de Teixeiro. Nom à humilhaçom dos familiares dos presos”. Assim, as dezenas de concentrad@s permanecérom durante 60 minutos exactos em absoluto silêncio. A grande afluência de peons e turistas nessa hora da manhá permitiu que a denúncia das práticas que se estám a cometer por parte da direcçom de Teixeiro tivesse umha repercusom significativa. Aliás, repartírom-se 400 folhas informativas denunciando-se a política de registos corporais e exigindo a liberdade dos presos independentistas galegos. Ameaças policiais Prova do operativo policial que neste ano 2010 atenaça a capital galega foi a imediata apariçom duns 20 ‘antidistúrbios’ escassos minutos após se iniciar a concentraçom. Os agentes da Polícia espanhola obrigárom @s concentrad@s a se deslocarem do centro da praça, que pretendiam ocupar, para o ‘Hostal dos Reis Católicos’. Umha vez ali demandárom o permisso da ‘Delegación del Gobierno de España’ para o acto anti-repressivo, comunicando que, no caso de o permisso nom aparecer, @s participantes seriam sancionados economicamente. A continuaçom, procedérom a identificar aleatoriamente umha série de pessoas concentradas entre as que estavam, como já começa a ser costume, as que portavam a faixa de denúncia. Posteriormente, os efectivos permanecérom “em atitude de cerco” até que a concentraçom se dissolveu às 13:00 horas. Incidentes em Teixeiro Por sua parte, familiares de presos e presas do MLNB na prisom de Teixeiro concentrárom-se a primeira hora da manhá dentro do cárcere na turma de visitas para denunciar a política de registos corporais aplicada pola direcçom que preside Silvia Alonso. Apontar que esta funcionária madrilena de ‘Instituciones Penitenciarias’ é riscada em foros de carcereiros como “marioneta de Gallizo” (sic), em referência à directora geral de II. PP., assegurando-se aliás que tem “fuertes agarraderas al más alto nível” (sic). @s familiares fôrom apartados para o exterior da prisom por efectivos da ‘Guardia Civil’ para evitar o encenamento do conflito que desde Novembro afecta o entorno afectivo de independentistas galeg@s e basc@s. Apontar, por último, que vários informes jurídicos definem a prática dos registos corporais das pessoas que acedem às visitas como “ilegais” e “arbitrários”.