‘Antidistúrbios’ firem vários siareiros do Celta enquanto neonazis do ‘Frente Atlético’ campam por Vigo com navalhas

Vários feridos de consideraçom é o balanço dos incidentes provocados nesta sexta-feira por efectivos ‘antidistúrbios’ espanhóis e neonazis do ‘Frente Atlético’. Os factos começárom 30 min. antes do início do Celta-Atlético de Madrid na caleja próxima da rua Manuel de Castro que é ponto de encontro habitual de membros de Celtarras. Até ali deslocárom-se sigilosamente por ruelas secundárias trinta neonazis armados com navalhas e objectos contundentes que, após avistarem o grupo de celtistas, começárom lançar sobre el@s garrafas de vidro. “Cuidado que venhem!” foi o único grito que alertou @s siareir@s do Celta do início das agressons. Maioritariamente, @s que se encontravam nesse momento na caleja eram menores de idade que iniciárom as primeiras carreiras para evitar as agressons. O moço S. V. G., de 17 anos, foi acurralado entre vários carros por um grupo de ultras que lhe estoupárom um casco de litrona na cabeça para, a continuaçom, espancá-lo no chao entre gritos coreados em alemao. Passividade policial e impunidade fascista Apesar da brutalidade, testemunhas presenciais indicárom a este portal que as FSE presentes na zona dos incidentes “tardárom em reagir”, reservando esta prontitude para carregar contra @s siareir@s do Celta que fugiam ou tratavam de defender-se da agressom. Aliás, várias carrinhas policiais deslocavam-se a grande velocidade polas ruas anexas provocando o alarme entre as afeccionadas e afeccionadas que acodiam ao encontro. Apontar, como dado significativo, que o grupo de violentos que gritava palavras-de-ordem como “Heil Hitler!” e “Sieg Heil!” deslocou-se por Vigo sem nengum tipo de controlo policial e que, depois das agressons, entraria ao Estádio de Balaídos para participar com normalidade e protecçom policial no encontro desportivo. Fontes presenciais comunicárom a ceivar.org que as FSE encerrárom a golpes dezenas de celtistas no bar Luar, enquanto S. V. G. jazia no chao com umha importante hemorragia produto dos golpes recebidos na cabeça. Simultaneamente ao emprego da violência policial contra @s siareir@s e o seu acurralamento no citado bar, os fascistas escachavam as lunas dum supermercado e insultavam @s afeccionad@s desde a distáncia, amparando-se na presença policial. Tempo depois, as FSE amagavam com umha cárrega que provocava a sua fugida mas sem praticar detençons. Polícias entorpecem o trabalho da ambuláncia Segundo relata S. V. G. a ‘Faro de Vigo’, o jovem estivo sangrando no chao “até que alguém me viu pola janela do bar e metérom-me dentro”. Apesar de a ambuláncia chegar aginha, os ‘antidistúrbios’ impedírom a assistência sanitária. “A polícia nom deixava abrir a verja”, relata o menor, “e depois nom deixárom que ninguém me acompanhasse na ambuláncia, nem sequer o meu curmao”. S. V. G. planteja-se denunciar ambos grupos de agressores: polícias e neonazis. O parte do centro médico Povisa diagnostica um dedo fracturado, esguince cervical e quatro feridas grandes na cabeça, que requerírom por volta de cem pontos de sutura. Por outra parte, um jovem tem o tabique nasal roto a consequência do porraço dum polícia e tivo problemas de visom após a agressom policial. Duas varas de medir para “a violência no desporto” O acontecido nesta sexta-feira em Vigo delata a existência de duas varas de medir no tratamento policial do que mediaticamente se conhece como “violência no desporto”: enquanto mostras pacíficas de solidariedade com os independentistas presos provocam identificaçons policiais e sançons económicas de 5000€ “por exaltaçom do terrorismo”, a presença de elementos neonazis armados num estádio fica completamente impune. Som os próprios clubes quem toleram a sua existência e as FSE quem os protege. A responsabilidade política do ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, o Sr. Delfín Fernández, home afeccionado às soluçons expeditivas, plana mais umha vez sobre os incidentes. A Polícia espanhola, tam ágil e eficaz em outras circunstáncias, tam capaz de provocar sancionad@s, ferid@s e detid@s como estratégia de repressom de qualquer conflito social ou laboral, tam pronta sempre para “sufocar o independentismo”, permitiu a impunidade dum grupo de fascistas armados e a sua saída de Vigo protegidos com escolta policial. Ante o evidente sobram as palavras.