‘Guardia Civil’ aposta em tensionar relaçons com a populaçom civil em Ginzo de Límia e anuncia umha maior presença no Entroido

Definimo-los neste portal em mais de umha ocasiom como “força de ocupaçom estrangeira”, sem afám despectivo, mas tratando de refletir a realidade objectiva: a dum corpo militar alheio ao País que, historicamente, embora recrute a sua tropa nas comarcas mais deprimidas, tem asignadas entre as suas funçons a repressom e controlo das forças nacionalistas. Porém, umha caracterizaçom socialmente tam discutida como esta, adopta visos de descriçom do real quando milhares de pessoas contemplam factos e práticas como as que estám a suceder na Límia. A vizinhança de Ginzo pujo o ponto de inflexom no comportamento repressivo do instituto armado na incorporaçom dum jovem mando ao que a vox populi baptizou como “O Malaquita” -em referência irónica à sua origem malaguenha-. Seria a partir deste momento que a força militar inicia a política de pressom sistemática sobre a populaçom civil, com registo de estabelecimentos hostaleiros por nutridos grupos de ‘picoletos’ e cans, sançons económicas, cacheio de client@s, etc. Naturalmente, a juventude é um alvo preferente e iniciativas como a convocatória dum ‘botelhom’ em Dezembro para denunciar a situaçom tivérom por resposta a presença de ‘antidistúrbios’ em Ginzo. A pressom policial sobre a hostalaria fijo com que proprietári@s de locais se organizassem para denunciar esta situaçom e enfrontar a política de sançons económicas que aplica a ‘Guardia Civil’ numha vila com altos índices de emigraçom, desemprego e precariedade na que o sector hostaleiro e comercial som peares da economia local. Também em Dezembro, umha manifestaçom em favor do direito de autodeterminaçom recebia a visita dos homes d’O “Malaquita” que identificavam @s assistentes ao acto apesar de nom se produzir nengumha incidência. Mais presença policial no Entroido No passado dia 21 celebrou-se em Ginzo a Junta Local de Segurança, um organismo que reune as autoridades políticas e policiais para planificarem as políticas de controlo social. Do mal-estar que vive a vila dava mostras até o próprio alcalde, Isaac Vila (PP), solicitando à Presidência da administraçom autonómica a eliminaçom temporal dos limites horários para o encerramento de pubs e bares no Entroido e o alargamento em 60 min. da hora de encerramento nos sábados prévios aos domingos Fareleiro, Oleiro e Corredoiro. Vila expujo estas petiçons ante a preocupaçom que existe entre os pequenos hostaleiros pola atitude que poda manter o quartel ante o início das festas. Por sua parte, respaldando o que está a acontecer, o ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ourense, Camilo Isaac Ocampo, que ao parecer desconhece a tradicional participaçom massiva dos limiaos e limiás nestas festas e a transgressom generalizada que implicam, anunciava um amplo desembarco de uniformados “para compatibilizar o direito à diversom e ao descanso dos vizinhos”. Ocampo aproveitou a presença em Ginzo para visitar as obras da nova casa-quartel, já praticamente finalizadas, e que tivérom um custo para as arcas públicas de 1.6 milions de euros.