‘Delegación del Gobierno de España’ recebe os independentistas de Causa Galiza com dezenas de ‘antidistúrbios’ armados

Após umha noite de cárregas policiais e acçons de resposta, a mobilizaçom programada para as 13:00 h. do Dia da Pátria por Causa Galiza, que se comunicara à ‘Delegación del Gobierno de España’, obtinha também o tratamento de excepçom do organismo que preside Antón Louro Goyanes. Carrinhas policiais cercárom a manifestaçom d@s independentistas durante todo o percorrido. Aliás, a mobilizaçom era recebida na Praça do Toral por dezenas de agentes com material ‘antidistúrbios’ em atitude de aberta provocaçom que restringiam o acesso ao lugar polas ruas do Vilar e Baptizados. As FSE nom intervírom fisicamente na mobilizaçom independentista, mas, seguindo as directrizes do seu máximo responsável, Antón Louro, cercárom por trás a manifestaçom e provocárom umha situaçom de extrema tensom ao se personarem também na Praça do Toral com material ‘antidistúrbios’. Dado que desde 1983 nom se produz intervençom policial directa nas mobilizaçons nacionalistas de 25-J e dado que, aliás, a mobilizaçom fora comunicada segundo o mecanismo preceptivo, a presença policial só é compreensível como um aceno inequívoco de beligeráncia por parte do Executivo espanhol e do PSOE como partido que o gire face o independentismo galego. Advertência governamental Neste Dia da Pátria ‘09, as autoridades espanholas decidírom envolver os actos de reivindicaçom soberanista num clima de excepcionalidade repressiva que politicamente só é interpretável como “advertência”. Assim, o tensionamento extremo da II Cadeia Humana pola Liberdade dos Presos Independentistas; as brutais cárregas policiais nas mobilizaçons da mocidade independentista com vários ferid@s e contusionad@s, que visam desgastar e proibir definitivamente os actos patrióticos juvenis e, por último, o cerco policial à manifestaçom de Causa Galiza som 3 factos simultáneos indicativos de que, tanto mobilizaçons suspeitas de “alterarem a ordem pública” como outras que nom o som, vam ter um tratamento ‘especial’. É difícil nom alviscar nestas intervençons os prolegómenos repressivos do Dia da Pátria de 2010, data em que o Chefe do Estado espanhol nomeado por Francisco Franco há agora 40 anos participará em Compostela nos actos do ‘El Patrón de España’. Este contexto concreto e pontual, assim como a tendência patente a umha ofensiva a cada mais aguda do espanholismo, generalizárom nestes dias entre a militáncia galega a percepçom de que em 2010 se poda reeditar a luita a pé de rua para defender o direito a circularmos pola zona velha de Compostela no nosso dia nacional. Manipulaçom informativa A prática totalidade de meios de comunicaçom minimizárom a existência das quatro mobilizaçons independentistas do Dia da Pátria, assim como os gravíssimos incidentes de proibiçom de manifestaçons, agressons a cidadáns e cidadás pola sua condiçom de independentistas, exibiçom policial de símbolos ultra, etc. A respeito da convocatória que Causa Galiza organiza por terceiro ano consecutivo, o tratamento informativo nom se limitou apenas a silenciar, mas ocultou as dimensons reais da mobilizaçom e o programa de actividades desenvolvido por Causa Galiza na tarde do 25-J, apresentando como principal facto noticiável a intensa presença policial nos actos convocados sob a legenda ‘Contra a crise do capital, soberania nacinal’.