‘Guardia Civil’ organiza umha orgia de violência contra os opositores às obras do porto desportivo de Massó e detém 16 pessoas

Hoje, por volta das 09:00 h. da manhá, agentes ‘antidistúrbios’ da ‘Guardia Civil’ protagonizárom umha autêntica selvajada policial ao pé do lugar onde Caixanova e Marina Atlántica pretendem construir o porto desportivo de Massó. Várias pessoas feridas de diversa consideraçom e 16 opositor@s à construçom ilegal detid@s é o balanço repressivo da jornada. À hora de escrevermos estas linhas (20:30 h.), @s activistas detid@s pola manhá continuam privados de liberdade no quartel que o instituto armado espanhol tem destacado na vila de Cangas do Morraço. Testemunhas presenciais das cárregas declarárom a este meio que a violência desatada pola ‘Guardia Civil’ contra a vizinhança que se opom à construçom do porto desportivo de Massó foi “brutal e selvagem”. Assim, as actuaçons mais violentas consumárom-se contra activistas que colocárom os seus carros particulares no trajecto das máquinas que construem a infraestrutura de luxo. Tiago Pérez, porta-voz habitual do Foro Social de Cangas, foi detido e algemado por negar-se a retirar o seu veículo. É a segunda ocasiom em menos de um mês em que a ‘Guardia Civil’ conduz a Pérez ao quartel de Cangas. Antonio Sangabriel, também do Foro, recebeu um forte porraço nos beizos e um terceiro activista desta entidade local canguesa recebeu pancadas na perna que vem de operar recentemente no que se pode considerar um caso de assanhamento policial. As agressons personalizadas afectárom sobretodo a activistas da plataforma A Ria nom se Vende, marinheiros de Cangas e vizinhança que participa na oposiçom às obras. Mostra do clima de impunidade criado pola ‘Guarda Civil’ no Salgueirom é também a agressom dum camioneiro que trabalha nas obras ao activista de Bouças Move-te! Édi Ferrin sem que o instituto armado espanhol intervisse. Foi detida Marúchi, concelheira da Alternativa Canguesa de Esquerdas (ACE), e a activista de Verdegaia e A Ria nom se Vende, Sabela Iglésias, resultou agredida polos ‘antidistúrbios’ e atirada no chao “para identificar”, sendo detida por volta do meio-dia. Mobilizam-se 200 pessoas À hora de redigirmos esta informaçom, por volta de 200 pessoas encontram-se concentradas ante o quartel de Cangas para exigir a liberaçom sem cárregos dos detidos e detidas. A ‘Guardia Civil’ mantém o hermetismo habitual a respeito da situaçom dest@s activistas sem que se conheça se serám post@s a disposiçom judicial na tarde de hoje ou deverám durmir nos calabouços do quartel. De Ceivar, para além de chamar ao seguimento informativo deste novo caso repressivo e convocar os nossos leitores e leitoras a participardes em todas as iniciativas de resposta que se produzam a esta nova agressom, queremos denunciar o salto qualitativo que o instituto armado espanhol vem de dar para conseguir, por meio da violência contra a vizinhança de Cangas, o que impede a legalidade e umha vontade popular absolutamente maioritária. Hoje, como figérom há umhas semanas em Canedo e Sam Vicente, acabam de demonstrar, mais umha vez, o que som, a quem servem e quais som os seus métodos de intervençom. LIBERDADE PARA @S DETID@S! NOM À REPRESSOM POLICIAL! NOM AO PORTO DESPORTIVO DE MASSÓ! ‘GUARDIA CIVIL’ FORA DE CANGAS!