GN denuncia a “brutal, indiscriminada e injustificada repressom policial” desatada contra os trabalhadores do Metal

O desenvolvimento do conflito sócio-laboral que se está a viver no sul oeste do País fai com que, da mao da firmeza que demonstram os trabalhadores e trabalhadoras do Metal em luita, também se produzam declaraçons inabituais em forças políticas, sindicais e incluso juvenis que assumírom a legitimidade do actual quadro jurídico-político. É o caso de Galiza Nova que num comunicado publicado nesta semana risca as FSE de “guarda privada dos interesses do patronato” do Metal e assinala como responsáveis da repressom selvagem aos representantes espanhóis na Galiza Antón Louro e Delfín Fernández. Assegura GN, após solidarizar-se abertamente com a luita do Metal, que nos últimos dias se está a produzir umha “reiterada criminalizaçom oficial e mediática das e dos trabalhadores neste conflito” que “só responde aos interesses do patronato”. Galiza Nova denuncia aliás “os episódios de brutal, indiscriminada e injustificada repressom policial que atenta contra o livre exercício dos direitos de greve e de manifestaçom”, atribuindo umha “responsabilidade directa” dos factos ao novo ‘Delegado del Gobierno de España’ na CAG, Antón Louro, e ao seu subordinado em Ponte Vedra, o também ‘socialista’ Delfín Fernández. A organizaçom juvenil do BNG identifica neste momento que a actuaçom da Polícia espanhola é, “umha e outra vez”, a de umha “guarda privada dos interesses do patronato”. No entanto, finalmente, GN evita reconhecer o carácter estrutural da repressom desatada no sul oeste do País, assim como o facto de que a actual actuaçom das FSE responde a directrizes políticas de Estado irredutíveis às personalidades individuais de Louro e Fernández, meros executores materiais das ordens recebidas. Assim, apesar do diagnóstico prévio, GN limita-se a reivindicar que Delfín Fernández “assuma as suas responsabilidades políticas” –algo que está a fazer efectivamente desde o início da Greve- e “apresente a sua demissom”.