“Dadle duro y sin contemplaciones a todo lo que se mueva”. Imaginamos que esta foi a singela e compreensível ordem telefónica que Antón Louro deu em Abril aos quatro ‘Subdelegados del Gobierno de España’ na CAG quando relevou Manuel Ameijeiras Vales à frente da representaçom do Executivo espanhol na Galiza. Heitor B., câmara e activista de [GZvídeos], é o último exemplo de como a repressom económica se estende da mao do PSOE a todos os movimento populares galegos. Delfín Fernández, máximo responsável político das FSE no sul oeste galego e aspirante avantajado ao título IPG (Inimigo do Povo Galego) sanciona o reporteiro com 500€ por participar, presuntamente, numha mobilizaçom em defesa do galego. A sançom acusa o câmara de [GZvídeos] de “participar numha concentraçom e posterior manifestaçom (…), onde é identificado, (…) portando umha câmara de vídeo”. Assegura Delfín Fernández no texto que assina do seu punho e letra que semelhante atitude pode ser constitutiva dumha infracçom administrativa “grave” que seria sancionável com umha multa de 300,52 a 30.050,61€, umha vez que para desenvolver o seu trabalho Heitor B. acompanhou a manifestaçom em defesa dum ensino em galego que em 14 de Maio percorreu as ruas de Vigo, curtando o tránsito rodado. A patologia repressiva que leva Fernández a perseguir “todo lo que se mueva”, ou dar ordens aos seus homes para servir os interesses empresariais enviando dezenas de operários do Metal aos hospitais, como está a acontecer nas últimas semanas, fai com que este indivíduo apresente no documento sancionatório a acusaçom de que o càmara se deslocava “portando umha faixa com a legenda ‘Ensino em Galego’” (sic) e “coreando consignas que os demais seguem” (sic), como expressons da “grave” infracçom. Seja certo ou nom que o sancionado filmava, lançava consignas “que os demais seguem” e, simultaneamente, portava umha faixa, o evidente é que a ‘Subdelegación’ de Fernández pujo no ponto de mira o excelente trabalho informativo e de socializaçom das luitas populares que desenvolve [GZvídeos]. Manifestaçom estudantil por um ensino em galego Recordamos que em 14 de Maio desenvolvia-se em Vigo umha greve estudantil para reivindicar “Ensino em Galego”. Dezenas de jovens -maioritariamente, menores de idade- que estudam nos liceus da cidade olívica e participárom na mobilizaçom foram identificad@s por efectivos das FSE num gesto claramente intimidatório que agora se complementa com o envio de expedientes administrativos aos domicílios familiares destes moços e moças. A intencionalidade repressiva da medida parece clara: segue a lógica de que “melhor ceifar a erva quando está baixa”. A responsabilidade política, também. O PSOE fai o trabalho mais sujo do espanholismo: a repressom do movimento normalizador de base e a perseguiçom de quem dam testemunho gráfico desta. DEFENDAMOS A LIBERDADE DE EXPRESSOM! DELFÍN FERNÁNDEZ, REPRESSOR DO POVO!