Quatro operários do Metal feridos nos enfrontamentos com a Polícia espanhola que tivérom lugar nesta manhá em Vigo

A negociaçom do convénio do Metal na ‘provincia’ de Ponte Vedra está a entrar numha fase de máxima tensom ante o imobilismo dos empresários do sector. Hoje, efectivos da Polícia espanhola tomárom várias ruas da cidade olívica num clima de Estado de Sítio contra os trabalhadores e praticárom cárregas em vários pontos da cidade. Os operários em luita pola negociaçom dum convénio que afecta mais de 27.000 trabalhadores e trabalhadoras e por volta de 2500 empresas protagonizárom diversos enfrontamentos com a Polícia espanhola. Os estaleiros de Vulcano e Barreras fôrom os principais cenários de conflito. A falta de informaçons presenciais sobre a intervençom policial na cidade olívica, anexamos ao pé da notícia a crónica sobre os acontecimentos ocorridos nesta manhá que publica o portal Vieiros. Segundo assegura o citado web, à meia manhá de hoje nom se produziram detençons. Miguel Anxo Malvido, secretário nacional de CIG-Metal, declarou à Rádio Galega que “o patronato está-lhe botando um pulso, em chave política, ao sector mais ponteiro em quanto a mobilizaçons e reivindicaçons laborais”. Trás a quarta jornada de greve, operári@s e centrais analisam os caminhos sobre os que pode descorrer o conflito nos próximos dias. Fontes sindicais informárom à Agência EFE da existência de três trabalhadores feridos por disparo de bolas de goma e um por golpes com porras. Um autocarro da companhia Vitrasa resultou incendiado na rua Crunha por operários com passa-montanhas. Aliás, na assembleia celebrada nesta manhá na Praça do Concelho, acordárom-se três dias mais de greve discontínua e, a partir dai, greve indefinida, com possibilidade de que o conflito se estenda às empresas do Metal que, como é o caso do grupo PSA-Citröen tenhem convénio próprio.