Fiscalia espanhola desactiva petiçons de “integraçom em banda armada” para dous independentistas e solicita 8 anos de prisom

A recente apresentaçom da acusaçom provissória da Fiscalia espanhola contra os independentistas José Manuel Sanches e Santiago Vigo, actualmente presos e dispersados em León e Madrid, respectivamente, achega novos dados para compreender a orientaçom do processo repressivo em que ambos estám imersos. A desapariçom da acusaçom de “integraçom em banda armada” é, se calhar, o facto mais destacável que apresenta o escrito da acusaçom, assim como a petiçom dumha condena a 8 anos de prisom por um delito de “depósito de explosivos”. Como conhecem @s noss@s leitor@s, Santiago Vigo e José Manuel Sanches fôrom detidos pola ‘Guardia Civil’ em 14 de Dezembro de 2007. O instituto armado espanhol acusou ambos militantes independentistas de prepararem a colocaçom dum artefacto explosivo numha agência imobiliária do Barbança. Recordamos que o boom da construçom nesta comarca, que é muito acelerado na margem sul da Ria, está a produzir umha forte degradaçom ambiental e paisagística numha área do País que, nalgumha medida, fugira dos efeitos mais destrutivos da política de urbanizaçom do litoral e turistificaçom. A detençom de Vigo e Sanches provocara na altura a tradicional campanha de criminalizaçom informativa contra siglas e pessoas, desrespeitando-se mais umha vez o direito à “presunçom de inocência”. Mostra do tipo de ruído mediático desses dias é o facto de que redacçons de jornais e cadeias de rádio e televisom atribuissem a ambos patriotas a militáncia numha “organizaçom” cuja existência descarta agora a própria ‘Audiencia Nacional’. Manuel Ameijeiras, anterior ‘Delegado del Gobierno de España’, assegurara na altura que “Galiza está longe de reivindicaçons transnoitadas e sem sentido” enquanto Anxo Quintana complementava-o exigindo “que a Justiça faga pagar aos culpáveis as consequências da suas actuaçons”. “Depósito de explosivos” Finalmente, a ‘Audiencia Nacional’ parece rechaçar a tese da existência no País dumha organizaçom ilegal e, no caso de Vigo e Sanches, limita a petiçom fiscal ao delito de “depósito de explosivos” que se pode punir com 8 anos de cárcere. O escrito provissório de acusaçom tem umha importáncia política significativa, umha vez que se os tribunais de excepçom validassem a existência dumha organizaçom independentista ilegal que pratica a violência política, as petiçons de condena para ambos presos seriam notavelmente superiores e, aliás, vista a definiçom difusa e abrangente que tem o “terrorismo” no Estado, assim como o tratamento penal que recebe, a repressom contra o independentismo poderia entrar numha nova fase mais aguda. De Ceivar interpretamos a decisom adoptada pola Fiscalia de nom solicitar para Santiago Vigo e José Manuel Sanches “integraçom em banda armada” como um facto fundamentalmente político: desde a nossa óptica, os centros neurálgicos do Estado que planificam estrategicamente a repressom contra o independentismo galego no ámbito judicial, policial, mediático-informativo, ideológico, etc. valorizam que, na conjuntura actual, é “desnecessário” certificar juridicamente a existência dumha “banda armada” que permita, seguindo umha lógica similar à de “Todo é ETA”, abrir a veda a umha perseguiçom penalmente dura do tecido organizativo independentista. Dispersados e sem juízo A apresentaçom da petiçom fiscal indica que o juízo contra Sánti Vigo e José Manuel Sanches se achega. Recordamos que ambos independentistas galegos levam um ano, 5 meses e 19 dias privados de liberdade sem celebraçom de juízo e que, por decisom governamental tomada no ‘Ministerio de Interior’ através da DGIP, os dous militantes estám ilegalmente dispersados a centos de quilómetros da Galiza. Neste tempo, além dos factos resenhados, Vigo e Sanches fôrom submetidos a agressons, acossa por parte de funcionários, imposiçom de regimes de isolamento, etc. LIBERDADE PATRIOTAS GALEGOS! STOP REPRESSOM POLÍTICA!