A sentença contra o secretário comarcal da CIG em Ferrol, Xesús Anxo López Pintos, deu-se a conhecer nestes dias após um juízo que se prolongou durante várias sessons. Finalmente, Pintos foi condenado por um delito de “atentado contra agente da autoridade” a 6 meses e um dia de prisom e por outro de “lesons” a 3 meses e um dia de prisom. Aliás, deverá “indenizar” o polícia espanhol que o agrediu com a quantidade de 1220.74€. O auto confirma o processo de perseguiçom sindical que a CIG veu denunciando nas últimas semanas. Por contra, todos os polícias implicados na cárrega que provocara em 2001 feridas e lesons a 20 mariscadoras de Mugardos saem livres sem cárregos. Segundo informamos nesta portal em dias passadas, os factos que agora se processárom datam de 18 de Setembro de 2001, quando efectivos da Polícia espanhola pertencentes à ‘Unidad Adscrita’ à administraçom autonómica –os popularmente conhecidos como ‘Polícia Autonómica’- praticavam umha brutal cárrega contra dezenas de mariscadoras na mugardesa praia da Barca no marco dum conflito laboral. A intervençom das FSE provocara o ingresso hospitalário de 20 mulheres de idades compreendidas entre 50 e 60 para serem atendidas das lesons e feridas provocadas. A actuaçom policial na praia da Barca destacou-se como umha das selvajadas mais memoráveis do corpo repressivo espanhol na última década. Repressom sindical aplicada por juízes Segundo denunciárom durante as sessons do juízo dezenas de delegad@s sindicais nacionalistas e as trabalhadoras agredidas em Mugardos na altura, o processo contra Anxo Pintos evidencia a existência dumha “perseguiçom dum modelo sindical combativo e participativo”, que agora se personifica no caso do secretário comarcal da CIG em Ferrol. Pintos, que durante o processo judicial declarara sentir-se “orgulhoso” de participar na defesa dos interesses das classes populares, recebeu a solidariedade presencial de dezenas de operários e operárias da comarca que se concentrárom durante todas as sessons deste processo repressivo.