Importantes despregamentos policiais em Vigo e Compostela para intimidar menores de idade que reivindicam ensino em galego

A greve estudantil de 14-M em defesa do ensino em galego ofereceu aos efectivos da Polícia espanhola mais um cenário para demonstrarem de que som capazes. As mobilizaçons celebradas em ambas cidades fôrom recebidas com aparatosos desdobramentos policiais que procurárom em exclusiva intimidar e coaccionar os centos de pessoas -maioritariamente, menores de idade- que exigiam um ensino integramente na nossa língua. O ‘pressing’ policial físico e psicológico sobre @s manifestantes, que reproduz o acontecido em 2008 por estas datas, é mais umha expressom de que como, quando é “preciso”, as FSE aplicam à juventude galega a ‘repressom de baixa intensidade’. Segundo as informaçons recebidas, que podem constatar-se olhando o vídeo de [GZvídeos] anexado ao pé da notícia, dezenas de polícias espanhóis dotados com material ‘antidistúrbios’ personárom-se tanto na Secretaria Geral de Política Lingüística como nas proximidades do edifício administrativo da Junta em Vigo no que interpretamos como clara mensagem coercitiva por parte das respectivas ‘Subdelegaciones del Gobierno de España’ face centos de rapaz@s que, enfrentando coacçons académicas e a onipresente pressom do discurso dominante, saírom às ruas para reivindicar a defesa da língua nacional. Em Vigo, os ‘antidistúrbios’ procediam a identificar dezenas de moç@s que exerciam o direito de manifestaçom enquanto na capital galega cercavam @s que acedêrom a Política Lingüística. As identificaçons policiais estivérom acompanhadas em ocasions de “advertências” sobre a possibilidade de @s moç@s receberem nos seus domicílios familiares sançons económicas cursadas desde a ‘Subdelegación del Gobierno’. Assim, os agentes espanhóis transmitiam mais umha vez a tradicional combinatória entre violência simbólica, repressom económica e criaçom de conflitos no ámbito familiar de jovens activistas. Repressom e defesa da Língua Os últimos meses estám a ser pródigos em incidências repressivas que tenhem como alvo a reivindicaçom da nossa língua e identidade. Assim, já demos conta da abertura de 24 processos penais contabilizados, 32 expedientes administrativos que totalizam sançons por valor de 27.000€, um número impreciso de ingressad@s em hospitais e clínicas como consequência do emprego da violência policial contra manifestantes, manipulaçom informativa e criminalizaçom mediática de defensor@s do galego que aparecem caracterizad@s segundo a panóplia léxica habitual e, agora, tentativas de amedrentar menores de idade para que, por temor à violência policial, à coerçom familiar ou a ambas, renunciem em silêncio ao exercício dos seus direitos fundamentais. Semelhante quadro, para além de constatar a existência e a vitalidade do conflito lingüístico que se libra na sociedade galega, desmentindo os apelos institucionais e políticos ao “bilingüísmo” e a “convivência amável” com a língua que fagocita a nossa, evidenciam, também, o rol que jogam as FSE neste “contencioso”, que nom é outro que o de repressores a pé de rua da luita pola defesa da identidade. As FSE –maiormente, a Polícia espanhola- agem aberta e desvergonhadamente nestes momentos como tropas estrangeiras de ocupaçom, perseguindo a cidadania galega que defende a sua identidade nacional e dando cobertura violenta, como em 8-F, a quem reivindicam a consumaçom da ‘Doma y Castración del Reino de Galicia’. Esta caracterizaçom, que nasce da constataçom ocular dos factos, nom de apriorismos ideológicos, assim como a utilizaçom da coacçom e a ameaça para intimidarem menores de idade cientes do País no que vivem, fai com que para nós umha defesa integral do galego hoje deva vir acompanhada da solidariedade com as dezenas de pessoas perseguidas, agredidas e sancionadas por participar nesta luita colectiva e, aliás, do rechaço aos profissionais da violência legal que tratam de encerrar a boca definitivamente a este povo. NA GALIZA, SÓ EM GALEGO! SOLIDARIEDADE COM @S RETALIAD@S! FORA AS FORÇAS DE OCUPAÇOM! QUE SE VAIAM!