Ceivar estivo presente nas mobilizaçons sindicais do 1º de Maio exigindo a liberdade dos presos independentistas galegos

Mais um ano, seguindo umha prática que pretendemos converter em tradiçom enquanto haja independentistas galeg@s encarcerad@s, militantes e voluntári@s do organismo popular anti-repressivo personárom-se nas principais mobilizaçons de trabalhador@s deste passado 1º de Maio para dar a conhecer a permanência em prisom de presos independentistas galegos e exigir a liberdade de todos os presos e presas políticas do País. A presença informativa do organismo compaginou-se com a distribuiçom maciça dumha brochura na que se convida a “reforçar o tecido sócio-político solidário” com os presos e presas políticas. Vigo, Ferrol e Compostela fôrom as localidades em que activistas de Ceivar se situárom no decurso das mobilizaçons do sindicalismo nacionalista para dar a conhecer umha realidade silenciada e distorsionada pola prática totalidade dos mass média como é a da repressom política dentro dos cárceres espanhóis. A intervençom comunicativa acompanhou-se da ediçom dumha breve folha distribuida a milhares dentro das manifestaçons. Reproduzimos a continuaçom o texto completo da mesma. 1º de Maio: Dia Internacional do Proletariado POLA IMEDIATA REPATRIAÇOM E LIBERDADE PARA OS PRESOS INDEPENDENTISTAS GALEGOS Neste novo 1º de Maio queremos chamar a atençom da classe trabalhadora galega sobre a situaçom de excepçom à que estám submetidos os independentistas galegos Santiago Vigo e Jose M. Sanches. Ambos militantes fôrom detidos pola Guardia Civil em 2007 acusados de participarem na luita ilegal contra a destruiçom do litoral galego e encarcerados e dispersados ilegalmente a centos de quilómetros do País sendo objecto de tundas por parte de carcereiros, isolamento, restriçons das comunicaçons, vulneraçom de direitos, etc. Fazemos extensiva esta denúncia a vários ex militantes do EGPGC que, 20 anos após serem pres@s, seguem ligad@s ao sistema carcerário através do regime de liberdade condicional, assim como às 15 galegas e galegos comunistas e antifascistas presos e submetidos à política de extermínio desenhada na ‘Dirección General de Instituciones Penitenciarias’. Além da repressom especificamente dirigida contra os presos e presas políticas, o organismo popular anti-repressivo Ceivar quer chamar a vossa atençom sobre o endurecimento significativo das políticas de criminalizaçom e repressom por parte do PSOE, tanto através de medidas penais como da generalizaçom da repressom económica, as detençons e juízos de sindicalistas, operári@s, defensor@s da língua, activistas da defesa da Terra, etc., que venhem demonstrar na nossa opiniom a continuidade da política do pau e a cenoira aplicada polo PP e os idênticos fins que perseguem ambos partidos. Vinte anos de dispersom fracassada Cumprem-se agora 20 anos desde que um Governo espanhol gerido polo PSOE como o presente iniciara a dispersom dos presos e presas políticas galegas. Vinte anos de ilegalidade, de vulneraçom de direitos e de imposiçom dumha sangria económica a familiares e amigos dos presos que tem como único objectivo ajoenlhar politicamente @s encarcerad@s e extorcionar o seu contorno social. O fracasso desta estratégia repressiva é evidente: nem um só militante galego ou galega submetido à dispersom renunciou nestes anos à luita pola independência e o socialismo. Hoje, os militantes Sánti Vigo e Jose Manuel Sanches som os últimos destinatários desta política ilegal. Contodo, o PSOE nom se conforma com deportar os presos a centos de quilómetros: desde 10 de Fevereiro os patriotas galegos em prisom som submetidos a isolamento, à restriçom de visitas, correio e disposiçom das pertenças, às tentativas permanentes de humilhar os seus familiares e amigos quando se deslocam para Espanha a visitá-los, etc. Estas políticas aplicadas aos independentistas galegos estám a ser especialmente duras neste momento com Sánti Vigo, agredido em várias ocasions e submetido a todo tipo de vejaçons e arbitrariedades por parte dos carcereiros da prisom espanhola de Valdemoro. Ante esta situaçom, do organismo popular anti-repressivo Ceivar exigimos ao PSOE e ao Executivo de Madrid respeito integral para os direitos dos presos e presas políticas galegas, repatriaçom imediata e suspensom das medidas excepcionais de que som objecto; a excarceraçom de Sánti Vigo e Jose Manuel Sanches, que levam um ano, quatro meses e três dias sequestrados sem juízo e a liberdade de todos os presos e presas políticas galegas. Reforzemos o tecido sócio-político solidário Queremos afirmar com absoluta claridade que quem luita na defesa e a liberaçom nacional e social deste País, assumindo as duras consequências repressivas que esta luita acarreja sob determinadas condiçons -cárcere, tortura, exílio, etc.-, jamais será riscado por nós de ‘terrorista’. Terrorista só é quem destroça o nosso território para tirar ganho económico, quem se lucra com a exploraçom e a sinistralidade laboral da classe trabalhadora galega, quem nos condena a emigrar e trabalhar por salários de miséria, quem utiliza a violência institucional para repremer as legítimas reivindicaçons do nosso povo ou quem enviam tropas profissionalizadas para afogar em sangue a luita de outros povos. Nós, agora e sempre, reconhecemos em companheiros como Jose Manuel Sanches Gorgas e Santiago Vigo Domingues gentes boas e generosas, patriotas galegos e luitadores por um futuro de liberdade para este País. E esta consideraçom, assim como a exigência da sua liberdade e plenitude de direitos para os prisioneiros políticos galegos, som e serám permanentes e incondicionais. Animamos-vos por último a desenvolverdes um compromisso activo para socializar a situaçom dos presos e presas políticas galegas, reforçar o tecido sócio-político da solidariedade e denunciar permanentemente os responsáveis da repressom e a vulneraçom de direitos dos nossos presos e presas ante a sociedade galega. NOM SOM TERRORISTAS, SOM INDEPENDENTISTAS! LIBERDADE PRES@S POLÍTIC@S GALEG@S! VIVA O 1º DE MAIO!