Justiça absolve dez activistas contra a especulaçom mas Fernández mantém a acossa económica a ‘A Ria nom se Vende’

O Julgado de Instruçom nº 2 de Vigo ditou na passada semana umha sentença absolutória contra dez activistas processad@s por umha “falta leve de respeito e consideraçom devida à autoridade”, que se concretava neste caso nos ‘antidistúrbios’ que em 13 de Setembro passado “protegiam” a privatizada Ilha de Toralha ante a mobilizaçom popular que reivindicava o desfrute público do litoral. A presença policial em Toralha dera lugar na data a incidentes com @s manifestantes, resultado vári@s identificad@s e, posteriormente, imputad@s e julgad@s por umha “falta leve” para a que, no entanto, se reservam importantes sançons económicas. A Polícia espanhola foi a autora da denúncia. Apesar do carácter “leve” que a Justiça espanhola atribue às citadas “faltas de respeito”, a Fiscalia demandava para cada um dos encausados em 30 de Março o pagamento de 350 euros de sançom. O auto afirma agora que nom fica “acreditada a responsabilidade e participaçom dos denunciados” nos factos imputados. Fazendo umha valorizaçom que vai para além do caso concreto, a rede associativa A Ria Nom se Vende identificara no seu dia este processo como “mais um passo no caminho da criminalizaçom e acossa que se vem produzindo face esta rede de colectivos desde a Subdelegaçom do Governo em Ponte Vedra”. Como prova dessa acossa sistemática, ARNSV alega a imposiçom de sançons económicas por valor de 9.250€ nos últimos doze meses, assim como a violência policial empregada contra activistas de Galiza Nom se Vende que fôrom desalojados do edifício administrativa da Junta no mês de Novembro em Vigo. Além das agressons policiais, a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra contestava Galiza Nom se Vende com jos_content sançons administrativas por valor de 5.150€ Desfrute público do litoral galego Contodo, apesar da sentença absolutória, a mobilizaçom que anualmente se celebra em Vigo em defesa da propriedade pública do litoral nom ficou livre da repressom económica estatal: a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ tem abertos polos mesmos factos que o Julgado de Instruçom nº 6 vem de resolver doze sançons contra outr@s tantos activistas em defesa da Ria. As multas individualizadas som superiores neste caso e abalam entre os 350 a 600€. Segundo informa A Ria nom se Vende, estas sançons fôrom recorridas em base à sentença do citado julgado. Enquanto os homes de Delfín Fernández, ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, e a própria instituiçom que este preside, se desinteressam na aplicaçom da legalidade no ‘caso Toralha’, agudizam a repressom económica sobre diversos colectivos sociais em luita na comarca –defensores do galego, activistas na defesa da Terra, trabalhadores em conflito, etc.-. Por sua parte, a rede associativa A Ria Nom se Vende exigia formalmente à ‘Dirección General de Costas’ e ao Serviço Periférico de Costas em Ponte Vedra a recuperaçom do domínio público marítimo terrestre da ilha, que é inacessível para os vizinhos e vizinhas de Vigo desde a construçom dumha torre de apartamentos na década de 60.