Três independentistas enfrentam cinco anos e meio de prisom e sançons de 23.900€ por aserrarem estátua ao genocida Millán Astray

Se na Alemanha ou a Itália um antifascista retirasse do espaço público esvásticas ou imagens de Hitler ou Mussolini, com certeza nom seria detido nem julgado: a simbologia fascista é proibida em ambos Estados e a exibiçom penada legalmente. Os espaços públicos estám livres da sua presença. Contodo, neste Estado do que Galiza fai parte à força, é a oposiçom activa a essa simbologia a que paradoxalmente remata nos tribunais sob justificaçons a cada mais exóticas. Onte, três independentistas galegos sentárom na bancada dos acusados para ouvir do ministério público, a câmara municipal e a ‘Asociación de Legionarios’ a demanda de penas de prisom e sançons de milhares de euros por (tratar de) retirar dum lugar público a estátua a um genocida espanhol. Millán Astray, fundador da ‘Legión Española’ (1920) criada a imitaçom da Legiom Estrangeira francesa na Algéria, participante activo na guerra colonial em Marrocos e ‘Jefe de Prensa y Propaganda’ do fascismo após 1939 que se figera conhecido polo exabrupto “Muera la inteligência!” é, nesta ocasiom, a honorável figura cuja presença pública defendem o governo municipal crunhês PSOE-BNG, o ministério público e a ‘Asociación de Legionarios’ que venera a memória deste militar fascista originário da Crunha. Os três independentistas processados, que militam na organizaçom juvenil Briga, reconhecêrom ter participado na tentativa de retirar a estátua fascista e defendêrom a legitimidade da sua actuaçom. Assim, Borja Neves, Vreixo Formoso e Afonso Mendes enfrentam por este presunto delito (?) de “danos em bens de valor histórico, artístico, científico, cultural ou monumental” (sic) cometido em Maio de 2005 várias sançons penitenciárias e económicas que, somadas, alcançam cinco anos e meio de prisom e 23.900€ de multa. À espera do auto que dite finalmente a Justiça espanhola neste novo caso de repressom contra antifascistas galegos, de Ceivar nom podemos mais que destacar a solidariedade com os processados e o facto de que a notícia –o seu processamento- nom passa de ser um síntoma superficial do problema de fundo, é dizer, que a ‘democracia a la espanhola’ é um regime que dá continuidade histórica àquel que se levantou sobre o genocídio de 15.000 galeg@s, o encarceramento e exílio de milhares e a imposiçom dumha Longa Noite de Pedra da que esta naçom ainda acusa os efeitos. LIBERDADE INDEPENDENTISTAS! SIMBOLOGIA FASCISTA FORA DA GALIZA!