Efectivos da ‘Guardia Civil’ identificam todos os participantes na Escola de Formaçom ’09 em Guimarei (Taveirós)

A passada fim-de-semana dava-nos mais um exemplo empírico do papel político de primeira ordem que entre outras funçons jogam as FSE na Galiza e, especialmente, a ‘Guardia Civil’. Segundo informa o web da organizaçom juvenil independentista Briga, sete efectivos da organizaçom militar espanhola personavam-se neste passado sábado na ‘Escola de Formaçom ’09’ que se celebrava na paróquia de Guimarei (Taveirós). O único objectivo dos ‘números’ foi identificar tod@s @s participantes nesta actividade política e, de passo, interromper durante 90 minutos o seu desenvolvimento. Três autocarros e sete agentes do instituto armado espanhol deslocárom-se a Guimarei para fazer o seu ‘trabalho’ e demonstrar, mais umha vez, que na Galiza de 2009 a militáncia independentista age permanentemente sob a vigiláncia e a pressom das FSE. A intervençom militar neste acto civil evidencia, aliás, novamente, que todo o tecido organizativo que se identifica nas siglas MLNG é objecto sistemático de estudo, análise e aplicaçom de estratégias político-repressivas que procuram dificultar e impedir o aumento da sua influênica social e a consolidaçom como alternativa política nacional. Os indivíduos armados enviados polo ‘Delegado del Gobierno de España’ na CAG, Manuel Ameijeiras, retirárom-se umha vez cumprida a missom. Exibindo umha ingenuidade que perdemos há muito tempo caberia formularmos publicamente a seguinte pergunta: por que a ‘Guardia Civil’ de Espanha, que age dentro dum presunto Estado Democrático de Direito que diz respeitar a ‘pluralidade política e ideológica’, interfire um acto independentista legal para registar a filiaçom das pessoas que nele participam quando nengumha delas está a cometer um ilícito penal? A única forma de responder correctamente à pergunta é rechaçar as premissas das que parte. BASTA DE PRESSOM POLICIAL! FORA AS FORÇAS DE OCUPAÇOM!