Voluntários de Ceivar serám processados em Lalim por denunciarem o papel político que cumpre a ‘Audiencia Nacional’

Três voluntári@s do organismo popular anti-repressivo serám processad@s nesta quarta-feira 8 em Lalim por participarem na campanha nacional de denúncia do processamento das independentistas Giana Gomes, Ugio Caamanho e Maria Bagaria no passado Novembro. A. Q., H. M. e M. R. L. estám acusados de vários ‘delitos’ de “danos” -por colarem cartazes e fazerem pintadas-, “desobediência” números da ‘Guardia Civil’ e aliás, no caso da jovem, de “ter umha atitude despectiva face os agentes” (sic). Os sucessos que levam ante o tribunal @s três voluntári@s produziam-se em Outubro passado, dentro da intensa campanha nacional de socializaçom dos juízos políticos a celebrar em Madrid contra @s citad@s militantes independentistas. Daquela, na vila de Silheda, dous indivíduos à paisana que se deslocavam a grande velocidade num turismo Peugeot 307 na madrugada de 30 de Outubro freavam o seu veículo à altura de H. M. e iniciavam umha persecuçom com advertências como “Cabrom, te vamos a matar”, “Que te pego um tiro” ou “Para o te matamos”. A fugida de H. M., que acreditou estar a ser perseguido por elementos de extrema direita, rematava ante umha patrulha da ‘Guardia Civil’, demonstrando-se finalmente que os indivíuos que o perseguiam e ameaçavam de morte eram, também, agentes do instituto armado espanhol, mas à paisana. Na altura, H. M. foi reduzido pola força e ameaçado novamente com frases do tipo “Como te muevas te rompo la cabeza”. Concentraçom de solidariedade Com motivo deste novo julgamento de voluntári@s, convocamos umha concentraçom de solidariedade ante os julgados de Lalim a celebrar neste dia 8. A mobilizaçom está fixada para as 11:00 h. da manhá desse dia e o seu objectivo é denunciar a permanente implicaçom da Justiça espanhola na persecuçom e penalizaçom da militáncia independentista, servindo aquela de facto como elemento que, junto à intervençom das FSE, impossibilita o exercício da liberdade de expressom da militáncia galega. O edifício judicial está situado na Rua da Havana, 2.