Polícias espanhóis organizam um controlo de estrada para reter activistas de Ceivar que vinham de realizar um mural

Efectivos da Polícia espanhola encenárom mais umha vez nesta manhá nas aforas da capital galega quais som as funçons políticas que cumprem e os métodos de intervençom que empregam. Três activistas de Ceivar fôrom identificados quando realizavam um mural reivindicando a liberdade dos presos independentistas galegos. À petiçom inicial dos bilhetes de identidade, “devida à possibilidade de que se apresente algumha denúncia pola confeiçom do mural” (sic), seguia-lhe meia hora depois a retençom num controlo de estrada conformado por três patrulhas da Polícia espanhola. A identificaçom inicial produzia-se antes das 12:00 da manhá quando os três militantes rematavam a confeiçom dum mural de vários metros com a legenda LIBERDADE INDEPENDENTISTAS. Umha parelha de indivíduos com uniformes da Polícia espanhola identificavam os activistas e, paradoxalmente, permitiam que rematassem o seu trabalho enquanto confirmavam as identidades. Segundo os próprios agentes, que se comportárom correctamente em todo momento, a solicitude dos BI vinha motivada pola possibilidade de particulares denunciar o mural realizado numha parede de cimento próxima da paróquia de Laranho. Alegam “desconhecer” o idioma galego Após as identificaçons e a finalizaçom do mural, os três militantes de Ceivar regressárom de carro para o núcleo urbano, mas, à altura da rotunda do Hospital Clínico, três patrulhas da Polícia espanhola controlavam o tránsito rodado à espera da sua chegada. Umha vez retido o veículo, os agentes registárom o maleteiro, abrírom sacas e carteiras e inspeccionárom intensivamente petos e diversos objectos pessoais. O motivo final da retençom nom era outro que requisar todo o material –pintura, brochas, aerosóis, etc.- que transportavam os militantes. Os aproximadamente 30 minutos que durou a espectacular retençom fôrom prolíficos em ‘anedotas’: negativa policial a cumprir o requisito legal de identificar-se inicialmente ante as pessoas retidas; advertência em tom ameaçante a umha delas a respeito de que fora vista “em manifestaçons” (?); comentários irrespetuosos para a língua galega, chegando um dos polícias a afirmar entre risos “no te entendo” a um dos companheiros; ordens de “estardes calados” e “nom dardes conferências”; emissom do hino nacional espanhol polo telemóvel dum agente, etc. Finalmente, o material utilizado para confeccionar o mural foi requisado e transferido para a esquadra espanhola em Compostela. Denúncia Por parte do organismo popular anti-repressivo estuda-se a interposiçom dumha denúncia judicial contra os agentes que participárom no operativo desta manhá, umha vez que, além do submetimento, mais umha vez, ao controlo político-policial preventivo e à vulneraçom da liberdade de expressom, que som já práticas policiais permanentes do CNP no nosso País, existem neste caso elementos mais do que suficientes que delatam incumprimento por parte dos agentes dos requisitos legais exigíveis na relaçom com cidadáns galegos. DEFENDAMOS A LIBERDADE DE EXPRESSOM! FORA AS FORÇAS POLICIAIS DE OCUPAÇOM! STOP REPRESSOM!