Presos independentistas dispersados a Leom fôrom submetidos ao regime de isolamento por um tempo “indefinido”

O pulso que nas últimas semanas libram os presos independentistas galegos José Manuel Sanches e Santiago Vigo com a direcçom do centro penitenciário de Mansilla de las Mulas para defender o seu direito legal a umha cela individual continua provocando medidas de excepçom por parte da prisom. Assim, desde a passada semana ambos combatentes galegos fôrom conduzidos para o módulo de isolamento. As últimas informaçons indicam que permanecerám ali de modo “indefinido” à espera de que a direcçom do centro decida suspender a incomunicaçom. A transferência para o módulo de isolamento após a aplicaçom do artigo 75 do ‘Reglamento Penitenciario’ supom o encerramento em celas durante 20 horas diárias e um tempo de saída ao pátio de duas horas pola manhá e outras tantas pola tarde. Ambos presos carecem de qualquer contacto entre eles neste momento. Por outra parte, a restriçom das comunicaçons externas estendeu-se também às pessoas que podem visitar os independentistas galegas, restringindo-se agora aos familiares direct@s. Esta situaçom, que a prisom define como “indefinida” na sua duraçom temporal, é revisada periodicamente na Junta de Tratamento de Mansilla de las Mulas. Sem que podamos conhecer durante quanto tempo se pode prorrogar, sim parece muito provável que após rematar a situaçom actual se produza um progresso de grau de ambos presos ou a dispersom para um novo cárcere espanhol da dispersom. Apinhamento de presos Da massificaçom que existe na prisom de Mansilla de las Mulas, que é o argumento utilizado desde a direcçom do centro carcerário para incumprir o direito de todo preso ou presa a umha cela individual, dá-nos umha ideia o seguinte facto: o diário espanhol ‘La Crónica’ assegura em entrevista ao director de Mansilla que o número de pessoas presas nesta instalaçom é de 1877. No entanto, a capacidade real desta é para 1068 pessoas, é dizer, o nível de massificaçom –para 7 de Janeiro de 2009- era de 175.7%. José Manuel Cendón, director da prisom, que afirma que “Espanha é o país de Europa com mais percentagem de presos por cada 100.000 habitantes”, reconhece este nível de apinhamento nos 14 módulos que regenta, dos que exceptua o módulo “para os mais conflitivos” no que neste momento se devem encontrar Santiago Vigo e José Manuel Sanches. Solidariedade, denúncia política e repressom À vista da situaçom descrita, do organismo popular anti-repressivo iniciou-se umha campanha de socializaçom da repressom que estám a enfrontar os presos independentistas galegos no cárcere de Mansilla de las Mulas. Esta iniciativa visa transmitir à sociedade galega qual é a política que se está a aplicar por parte do Executivo espanhol aos citados militantes e denunciar as responsabilidades preceptivas. Por sua parte, a defesa letrada dos independentistas galegos está acima do caso, mas sem poder incidir de forma significativa no desenvolvimento dos acontecimentos. Nesta sentido, apontarmos que no passado sábado um amplo despregamento de agentes ‘antidistúrbios’ impossibilitou por meio da coacçom que voluntári@s de Ceivar desdobrassem umha faixa de denúncia da repressom dos independentistas presos ante o comício central do PSdeG-PSOE em Vigo. Recordamos que a este comício assistiam o presidente do Governo espanhol, Rodríguez Zapatero, e o da administraçom da CAG, Pérez Touriño. Outros colectivos vizinhais em conflito que tratárom de desenvolver protestos perante o pavilhom das Travessas também fôrom impossibilitados polas ‘Unidades de Intervención Policial’. ISOLAMENTO É TORTURA! REPATRIAÇOM PRESOS INDEPENDENTISTAS! SÁNTI, JOSÉ, LIBERDADE!